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Esporte Alisson tenta repetir sucesso de goleiros brasileiros na Liga dos Campeões

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Alisson recebe o prêmio de goleiro menos vazado do Campeonato Inglês. (Foto: Reprodução)

Finalista da Champions League logo em sua primeira temporada com o Liverpool, o goleiro Alisson, 26 anos, poderá se juntar a um seleto grupo: o de goleiros brasileiros campeões da competição.

Até hoje, apenas dois arqueiros do país tiveram a oportunidade de levantar a taça da competição europeia: Dida, com o Milan, em 2003 e 2007, e Julio Cesar, com a Inter de Milão, em 2010.

Contudo, mesmo se o Liverpool confirmar o título neste sábado (1º), em Madri, Alisson registrará a pior média de gols sofridos entre os brasileiros campeões.

Na atual edição do torneio, ele já levou 12 gols em 12 partidas, média de um gol sofrido por jogo. Caso sua equipe passe em branco na decisão diante do Tottenham, Alisson terá levado 12 gols em 13 confrontos, com média de 0,92.

Contribuem para essa média principalmente os três que o Barcelona marcou na vitória por 3 a 0 no jogo de ida das semifinais, na Catalunha. Na volta, os ingleses conseguiram a virada com um épico triunfo por 4 a 0 e garantiram a classificação à final.

Último arqueiro campeão, Julio Cesar sofreu nove gols em 13 partidas na Champions de 2009/2010 – média de 0,69 por jogo –, vencida pela Inter de Milão sobre os alemães do Bayern de Munique.

Na final, também disputada em Madri (no estádio Santiago Bernabéu), os italianos venceram por 2 a 0, com gols do argentino Diego Milito.

Antes de Julio Cesar, Dida levantou duas taças com o Milan. E em ambas registrou médias inferiores a Alisson.

Na disputa da temporada 2006/2007, teve o mesmo desempenho de Julio, com nove gols em 13 jogos, média de 0,69 por partida. O Milan superou o Liverpool por 2 a 1 na decisão em Atenas e conquistou sua sétima Champions.

No título de 2002/2003, Dida encerrou a competição com números ainda mais baixos. Foram somente cinco gols sofridos em 12 jogos, média de 0,41 por partida.

Na final italiana contra a Juventus, disputada em Manchester, na Inglaterra, o brasileiro foi protagonista. Depois do 0 a 0 que perdurou até o fim da prorrogação, as equipes foram para a disputa por pênaltis. Dida defendeu as cobranças de Trezeguet, Zalayeta e Montero para ajudar o Milan a faturar o título europeu.

Titular da seleção brasileira na Copa do Mundo da Rússia, Alisson segue como o dono da posição para a Copa América, que começa no próximo dia 14 de junho.

O camisa 13 chega em alta após boa temporada de estreia no Liverpool, que pagou 66 milhões de euros à Roma (cerca de R$ 323 milhões à época) para contratá-lo, tornando-se na ocasião o goleiro mais caro da história.

Só depois é que foi superado pelo espanhol Kepa Arrizabalaga, ex-Athletic Bilbao, que custou 71 milhões de libras ao Chelsea (aproximadamente R$ 345 milhões).

“Acho que paguei metade do valor com aquela defesa contra o Napoli”, disse ele em entrevista ao The Independent, sobre uma defesa já nos minutos finais diante dos italianos que garantiu ao Liverpool a classificação na fase de grupos da Champions.

Como termômetro para observar a valorização dos goleiros nos últimos anos, os custos de transferência de Dida e Julio Cesar foram muito inferiores ao do arqueiro ex-Internacional. Segundo dados do Transfermarkt, o primeiro, comprado pelo Milan do Cruzeiro, custou cerca de 1,5 milhão de euros em 1999. A Inter de Milão desembolsou aproximadamente 2,5 milhões em 2005 por Julio Cesar.

Na campanha do vice-campeonato inglês desta temporada, Alisson disputou todos os 38 jogos da Premier League e não sofreu gols em 21 deles.

Campeão com o Manchester City e principal concorrente pela titularidade na equipe de Tite, Ederson, 25, também jogou 38 vezes e foi vazado em 18 confrontos, um a mais que Alisson.

De acordo com o preparador de goleiros da seleção, Taffarel, campeão europeu com o Galatasaray em 2000, mas da então Copa da Uefa, Alisson e Ederson estão entre os melhores da posição no mundo.

“É difícil dizer quem é o melhor. Antes, estava mais fácil, porque o Neuer estava acima. Mas o Neuer, não sei se pela contusão que teve, deu uma baixada. E o Alisson, o Ederson e o Courtois cresceram, são fortes. Gostaria de que o Alisson ou o Ederson se tornasse uma unanimidade como o melhor. Seria um prêmio para nossa escola”, diz Taffarel, que vê semelhanças entre ele mesmo e Alisson, mas com uma distinção.

“Ele é mais bonito. Tem essa diferença”, brinca.

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