Sexta-feira, 19 de abril de 2024
Por Redação O Sul | 22 de junho de 2019
Um avião bimotor caiu no norte do Havaí na madrugada deste sábado (22) e deixou nove mortos, segundo autoridades do estado americano. O Corpo de Bombeiros de Honolulu, capital do Havaí, informou que ninguém sobreviveu ao acidente. O avião da King Air caiu pouco depois de decolar, perto de um aeródromo na costa norte da ilha de Oahu.
A emissora de televisão CNN disse que o avião estava em uma excursão de paraquedismo e que a FAA (Administração Federal de Aviação) investigará o acidente.
O prefeito de Honolulu, Kirk Caldwll, disse em uma rede social que está “acompanhando de perto” os acontecimentos e que “nossos pensamentos e orações estão com as famílias e amigos das vítimas”.
Companhias aéreas desviam voos
Algumas das companhias aéreas mais importantes do mundo suspenderam seus voos sobre o estreito de Ormuz, em meio à crescente tensão entre o Irã e os EUA pela derrubada de um drone americano.
A Administração Federal de Aviação dos Estados Unidos (FAA, na sigla em inglês) foi a primeira a proibir voos comerciais de seu país a entrarem no espaço aéreo controlado por Teerã no golfo Pérsico e no golfo de Omã “até novo aviso”, após o incidente com seu drone.
Essas restrições se devem ao aumento das “atividades militares e às crescentes tensões políticas na região, que apresentam risco para as operações de aviação civil americana e possibilidades de erros de cálculo, ou de identificação”, afirmou a FAA.
A decisão da FAA se aplica apenas a empresas registradas nos EUA. Como resultado, a United Airlines informou que suspenderia seu voo Newark-Mumbai.
As companhias aéreas europeias e asiáticas adotaram medidas semelhantes, incluindo a britânica British Airways, a holandesa KLM e a alemã Lufthansa.
“O incidente com o drone é uma razão para não voar sobre o estreito de Ormuz neste momento. É uma medida de precaução”, disse a KLM em um comunicado, no qual afirma que a segurança é a “prioridade absoluta” da empresa.
A alemã Lufthansa anunciou que decidiu “evitar o estreito de Ormuz no golfo Pérsico”.
Na quinta-feira, o Irã abateu um drone americano que, de acordo com Teerã, estava em seu espaço aéreo —os EUA dizem que o drone estava em águas internacionais.
A Holanda ainda está traumatizada pela queda em 2014 do voo MH17 da Malaysia Airlines, depois de ter sido atingido por um míssil sobre a região de Donetsk, no oeste da Ucrânia, onde os separatistas pró-russos ainda lutam contra as forças do governo ucraniano.
Os 298 ocupantes do avião morreram. Destes, 196 eram holandeses. O avião estava voando entre Amsterdã e Kuala Lumpur.
Este incidente forçou as empresas a evitarem o espaço aéreo ucraniano, uma rota muito utilizada pelas companhias em suas ligações entre a Europa e a Ásia.
A Malaysia Airlines disse que “acompanha de perto a situação e está atenta” aos “relatórios de segurança” das autoridades aéreas.
Já a australiana Qantas anunciou que está “adaptando as rotas dos voos sobre o Oriente Médio para evitar o estreito de Ormuz e o golfo de Omã até novo aviso”.
A Singapore Airlines fez o mesmo e indicou que alguns de seus voos “tomarão rotas um pouco mais longas para evitar a área do estreito de Ormuz”.
Por sua vez, a Emirates, com sede em Dubai, afirmou que está modificando as rotas de seus voos para evitar “áreas de possível conflito”. As informações são do jornal Folha de S. Paulo.