Domingo, 06 de julho de 2025
Por Redação O Sul | 10 de julho de 2019
Uma menina de 18 meses caiu do 11º andar de um navio de cruzeiro em Porto Rico porque uma janela estava inexplicavelmente aberta em uma área de recreação infantil, segundo um advogado da família. O acidente aconteceu no domingo (7), quando Chloe Wiegand escorregou dos braços de seu avô e voou por uma janela do navio Freedom of the Seas. As informações são da agência de notícias AP.
Nesta terça, o advogado Michael Winkleman, que representa a família da criança, esclareceu detalhes e desmentiu a versão inicialmente apresentada pelo porta-voz da autoridade portuária de Porto Rico, José Carmona, de que a família estaria reunida no salão de jantar e o avô teria sentado a menina na beirada de uma janela.
“O avô não derrubou a criança, ela caiu por causa de um vidro aberto que deveria estar fechado de forma segura”, disse o advogado em um comunicado.
“Chloe queria bater na janela como ela sempre fazia. O avô acreditou que havia vidro ali, como existia em todas as outras janelas, mas não havia, e ela se foi em um instante”.
A polícia de Porto Rico não comentou o conteúdo do comunicado de Winkleman.
A família da menina, que mora no estado de Indiana, nos EUA, permaneceu em Porto Rico na terça, aguardando a liberação do corpo. Muito abalados, eles não quiseram falar com a imprensa.
“A família precisa de respostas sobre porque havia uma janela aberta em uma parede cheia de janelas travadas em uma área de recreação infantil. Por que você tinha um perigo desses sem nenhum aviso, alerta ou sinalização?”, questionou o advogado.
A Royal Caribbean Cruise, responsável pelo navio, chamou a morte de Chloe um incidente trágico em um comunicado na segunda-feira e afirmou que estava prestando apoio à família. A companhia não respondeu a um pedido da agência Associated Press para fazer comentários na terça-feira sobre as declarações de Winkleman.
Queda em cataratas
Em outro caso, ocorrido na terça-feira (9), um canadense sobreviveu a uma queda sem qualquer boia ou aparato das cataratas do Niágara, na fronteira entre o estado americano de Nova York e a província canadense de Ontario. Segundo o jornal local “The Buffalo News”, ele foi apenas a quinta pessoa a sobreviver a uma queda do tipo desde 1960.
Autoridades dizem que o alto nível das águas pode ser a causa de sua sobrevivência, já que ele não bateu nas rochas no fundo. O homem, cuja identidade não foi divulgada, foi levado a um hospital com ferimentos, mas não corre risco de vida.
Segundo estimativas, no momento da queda, cerca de 4 milhões de litros cúbicos por segundo jorravam das cataratas, mais do que o dobro que o normal para aquele horário.
As corredeiras acima das quedas podem atingir velocidades de 40 km/h, com as velocidades mais rápidas ocorrendo nas quedas em si, chegando a mais de 100 km/h. O rio na base das quedas tem até 30 metros de profundidade.
A polícia do parque Niágara recebeu um chamado, por volta das 4 da manhã, sobre um homem “em crise” muito perto da margem da Horseshoe Falls, a mais alta das quedas, com mais de 50 metros de altura. Ao chegarem, no entanto, não conseguiram o alcançar a tempo, e viram quando ele saltou sobre uma cerca e se atirou, sendo arrastado pelas águas.
Uma equipe de resgate o encontrou algum tempo depois sentado sobre pedras, à margem do rio, perto de uma plataforma de observação.
Ainda de acordo com “The Buffalo News”, em média 25 pessoas cometem suicídio a cada ano se atirando nas cataratas do Niágara.