Terça-feira, 01 de julho de 2025
Por Redação O Sul | 5 de julho de 2019
O presidente Jair Bolsonaro comentou sobre a aprovação da reforma da Previdência (PEC 6/19), na comissão especial da Câmara dos Deputados, nesta sexta-feira (5). Ele disse que o governo fez o que deveria e que “possíveis equívocos”, ainda podem ser corrigidos: “Fizemos nossa parte. Entramos com o projeto, agora, o governo não é absoluto, não é infalível, algumas questões serão corrigidas, com toda certeza, junto ao plenário”.
Bolsonaro salientou que o comando, agora, está com o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, e que conversas com lideranças acontecerão. “Tenho certeza que vamos conversar, vamos trazer o Paulo Guedes [ministro da Economia] para conversar, também trazer demais lideranças. Estamos dispostos a conversar. Temos certeza que podemos corrigir possíveis, não digo injustiça, mas possíveis equívocos que por ventura ocorreram até o momento”, disse.
Os principais equívocos citados pelo presidente não foram mencionados no discurso. Bolsonaro avaliou que o texto aprovado como um todo foi bom e disse considerar que “pouca coisa tem que ser mexida”. Na última quinta-feira (4), ele fez um apelo para que fossem aprovadas regras diferenciadas para a aposentadoria de militares, mas a mudança foi rejeitada pela comissão especial.
Ao lado do presidente, o líder do governo na Câmara, Major Victor Hugo (PLS-GO), disse que a aprovação foi uma vitória do país para construir uma “previdência mais justa e equilibrada”. O líder explicou que, em relação aos policiais militares e bombeiros, foi aprovado na comissão especial um destaque prevendo que a União fará uma lei complementar que vai tratar de normas gerais de aposentadoria e depois os estados vão legislar sobre questões específicas.
Como foi
A comissão especial da Câmara aprovou, durante essa quinta-feira (4), o relatório da reforma da Previdência e rejeitou por 31 votos a 17, a mudança nas regras de aposentadoria para agentes de segurança. Pelo texto aprovado, policiais federais, rodoviários federais e legislativos se aposentarão aos 55 anos de idade, com 30 anos de contribuição e 25 anos de exercício efetivo na carreira, independentemente de distinção de sexo.