Sexta-feira, 04 de julho de 2025
Por Flavio Pereira | 18 de dezembro de 2019
O presidente Jair Bolsonaro disse ontem no final da tarde em Brasília, que “nasceu duas vezes” ao referir-se, emocionado, ao atentado praticado por um militante de esquerda, que quase lhe tirou a vida, em setembro de 2018, em Juiz de Fora. Bolsonaro falou pra uma plateia de cerca de 600 bispos e pastores evangélicos de todo Brasil, convidados para um inédito Culto de Ação de Graças realizado no Palácio do Planalto. Bolsonaro foi enfático ao dizer que o Brasil mudou: “agora tem um presidente que respeita o povo, as Forças Armadas e a Deus”. A celebração teve o apoio da Frente Evangélica. O colunista, convidado, participou do evento em Brasília.
O pior dos cenários
Uma sucessão de equívocos da condução política do governo conduziu ao pior dos cenários nas negociações pra votação do pacote de reformas. O ponto culminante foi o desencontro com o MDB e seus oito deputados. A suspensão da votação por decisão monocrática de um desembargador do Tribunal de Justiça piorou o cenário. Hoje, o governo vai o STF, tentar reverter a decisão.
Cenário imprevisível
A reforma do estado está quase naufragando. A votação desta pauta em janeiro vai encontrá-la contaminada pelo processo eleitoral, que já teve início. E que influencia aos deputados da base e da oposição.
Na hora certa, no lugar certo
O pedido de liminar requerido pela deputada Lucina Genro, do PSOL, foi sorteado para o desembargador Rui Portanova, que, no exercício do seu livre arbítrio, já defendeu o ditador da Venezuela Nicolás Maduro, membros das Farc (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia)e a liberdade do ex-presidente Lula, cujo nome apoiou para indicação ao Premio Nobel. Não deu outra: o desembargador, baseado nas suas convicções, concedeu a liminar que impediu a votação do projeto do governo, que altera as alíquotas de previdência dos servidores. Recentemente, o desembargador cobrou do ex-juiz Sérgio moro, e do Ministério Publico, imparcialidade no caso de Lula: “Está provado que o juiz (Moro) e o Ministério Público se juntaram, se conciliaram, para fazer um processo errático contra o Lula. Falta imparcialidade para o juiz”, declarou, em junho deste ano.
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