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Geral Bolsonaro recebeu oposicionista venezuelano exilado, informou o Planalto

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A eleição de Maduro foi considerada fraudulenta por diversos países. (Foto: Reprodução)

O presidente Jair Bolsonaro recebeu na tarde desta quinta-feira (17), no Palácio do Planalto, o venezuelano Miguel Ángel Martín, presidente do Tribunal Supremo de Justiça no exílio, informou a assessoria da Presidência. Martín veio ao Brasil acompanhado de um grupo de opositores ao presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, para pedir apoio ao Planalto para aumentar a pressão internacional contra o regime bolivariano.

Na semana passada, Maduro foi empossado para um novo mandato de seis anos à frente da Venezuela. No entanto, parte da comunidade internacional não reconhece a reeleição do líder venezuelano. Martín chegou ao Planalto acompanhado do ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo. Mais cedo, o chanceler brasileiro havia se reunido no Palácio do Itamaraty com opositores do governo Maduro e representantes do Grupo de Lima e dos Estados Unidos.

O Grupo de Lima foi criado em 2017 por iniciativa do governo peruano com o objetivo de pressionar pelo restabelecimento da democracia na Venezuela. Além de Brasil e Peru, integram o grupo outros 11 países.

Reeleição

O presidente venezuelano foi eleito em maio de 2018 com quase 70% dos votos, porém, parte da oposição não participou do pleito por considerar que não havia condições para uma disputa justa. Observadores internacionais também foram impedidos de acompanhar o processo. O governo brasileiro afirmou em nota, na semana passada, que considera “ilegítimo” o novo mandato de Maduro e que a Assembleia Nacional é o órgão que detém o poder no país.

O encontro de Bolsonaro com o magistrado venezuelano ocorreu no dia seguinte à visita ao Brasil do presidente da Argentina, Maurício Macri. Bolsonaro teve uma reunião com Macri e, ao final, os dois fizeram uma declaração à imprensa. Na oportunidade, Macri afirmou que Maduro é um “ditador” e afirmou que os governos brasileiro e argentino não aceitam o que ele classificou de “escárnio com a democracia”.

A Venezuela vive uma crise social, econômica e política, que nos últimos anos fez com que milhares de cidadãos deixassem o país. Parte dos venezuelanos entraram no Brasil por meio da fronteira em Roraima.

Reunião

Uma reunião coordenada pelo ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, no Itamaraty, contou com oposicionistas e críticos do presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, além de representantes de países do Grupo de Lima e dos Estados Unidos.

A conversa, a portas fechadas, buscou alternativas para a crise política e econômica que se instalou na Venezuela, gerando desabastecimento, fuga de famílias e denúncias de violação de direitos. Para líderes internacionais, o governo de Maduro não tem legitimidade, pois há dúvidas sobre a lisura do processo eleitoral.

Parlamento

A Assembleia Nacional Constituinte da Venezuela aprovou um acordo, classificado de histórico pelos parlamentares, em que é declarada “formalmente a usurpação da Presidência da República” por Nicolás Maduro. A moção estabelece ainda a anulação de “todos os supostos atos emanados do Poder Executivo”.

A decisão foi tomada após a prisão e libertação do presidente do Parlamento venezuelano, Juan Guaidó, um dos principais opositores de Maduro.

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https://www.osul.com.br/bolsonaro-recebeu-oposicionista-venezuelano-informou-o-planalto/ Bolsonaro recebeu oposicionista venezuelano exilado, informou o Planalto 2019-01-17
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