Sexta-feira, 04 de julho de 2025
Por Redação O Sul | 1 de julho de 2019
Em agosto de 2013, jornais da Coreia do Sul e do Japão haviam divulgado que treze membros de três conjuntos musicais do país haviam sido executados por um suposto vídeo de sexo grupal.
A cantora Hyon Song-wol, do grupo musical Moranbong, era uma das integrantes, e ressurgiu a nove meses viva e participante da política.
Ela estava na reunião entre Kim e Trump, como parte da delegação norte-coreana. Segundo vários relatos, a bela Hyon Song-wol, 42, foi namorada de Kim Jong-un quando o suposto vídeo de sexo grupal emergiu.
Atualmente, a cantora, é membro do Comitê Central do partido de Kim e vice-diretora do Departamento de Propaganda e Agitação, um órgão-chave do regime norte-coreano.
Outros não tiveram a mesma sorte, especialmente o diplomata Kim Hyok-chol, que até meses atrás comandava, pelo lado da Coreia do Norte, as negociações com os EUA. Depois do fracasso da reunião entre Kim e Trump em Hanoi (Vietnã), em fevereiro passado, a culpa teria recaído sobre Kim Hyok-chol. Ele e alguns de seus auxiliares teriam sido fuzilados, ou estariam vivos, mas sofrendo punições severas.
Depois da reunião de domingo (30), jornalistas perguntaram a Trump se ele tinha falado com o ditador Kim sobre o destino dos diplomatas norte-coreanos. O presidente respondeu: “Posso dizer que a pessoa principal [referência a Kim Hyok-chol] está viva. Espero que os outros também estejam”.
O encontro entre Trump e Kim, na fronteira entre as duas Coreias, teria, segundo a versão oficial dos dois países, acontecido meio de improviso, a partir de um tuíte que Trump escreveu no sábado (29), dizendo que, já que estava a caminho da Coreia do Sul, gostaria de subir até a fronteira para dar um aperto de mão em Kim Jong-un.