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Brasil Com atraso de quase cinco horas, o segundo voo com médicos cubanos deixou Brasília rumo a Havana

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A aeronave partiu do aeroporto de Brasília com 215 médicos a bordo. (Foto: Reprodução de TV)

O segundo voo com médicos cubanos que estão deixando o Brasil após o fim do contrato deles com o programa Mais Médicos decolou de Brasília às 5h40min desta sexta-feira (23), com um atraso de quase cinco horas. Inicialmente, a previsão era de que a aeronave partisse à 1h05min.

O avião, com 215 médicos a bordo, foi fretado pelo governo de Cuba. Outra aeronave, com a mesma quantidade de passageiros, partiu à 1h18min de quarta-feira (21), sendo que deveria ter saído às 22h do dia anterior.

Segundo a estatal Cubana de Aviación, o atraso ocorreu porque os cubanos levaram mais tempo do que o previsto para chegar ao aeroporto e concluir o check-in, que foi feito manualmente. Até dezembro, cerca de 8 mil cubanos devem embarcar de volta ao seu país de origem em voos semelhantes.

Primeiro embarque

O check-in do primeiro grupo de médicos começou às 17h de quarta, em uma área do aeroporto de Brasília destinada aos voos fretados (charters). Na bagagem, os cubanos levavam muitos aparelhos eletrônicos, televisores, roupas e até animais de estimação.

Em muitos casos, os cubanos chegavam ao Aeroporto JK em caminhões-baú, usados tradicionalmente para mudança. Em um dos veículos, havia mais de cem aparelhos de televisão.

Há pouco mais de dois anos no interior de Pernambuco, o médico cubano Yoendri Veras, 34 anos, teve uma passagem rápida por Brasília. Ele é um dos 430 profissionais de saúde que embarcaram na capital federal para retornar a Havana, com o fim do contrato de Brasil e Cuba no Mais Médicos.

Enquanto esperava o embarque no avião fretado da estatal Cubana de Aviación, Veras disse levar na bagagem recordações da experiência vivida no agreste pernambucano. Formado há seis anos em medicina pela Faculdade de Ciências Médicas Mariana Grajales na cidade de Holguin, em Cuba, o profissional afirmou estar “tranquilo” ao deixar o Brasil, embora considere a decisão “política”.

“Falo com a satisfação de ter atendido principalmente o povo pobre. Trabalhava na zona rural, onde a população falava que tinha anos que lá não chegava um médico”, declarou.  No município pernambucano de São Caetano, com cerca de 30 mil habitantes, o cubano atendia na Unidade Básica de Saúde pelo programa de Saúde da Família. “A diferença é que nós médicos fomos formados desse jeito: gostamos de olhar para o paciente, distribuímos e recebemos muito amor e carinho”, disse.

“Só de olhar e escutar, pode ser que não resolva o problema. Mas, a gente procurava colocar a mão no ombro e, só por isso, eles [pacientes] falavam que notavam a diferença no atendimento”, completou o profissional que atuava no programa Mais Médicos.

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