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Por Redação O Sul | 13 de novembro de 2015
A porcentagem de mulheres jovens que vivem nas casas de seus pais ou parentes subiu à sua mais alta marca desde 1940, enquanto as mulheres da geração milênio postergam casamentos, concluem cursos superiores ou encaram a alta no custo de vida. Uma análise do Pew Research Center sobre dados do serviço de recenseamento dos EUA constatou que 36,4% das mulheres entre os 18 e os 34 anos viviam com os pais ou parentes em 2014. É a proporção mais elevada desde a época em que 36,2% das mulheres dessa faixa etária viviam na mesma casa que suas famílias.
O mundo mudou muito para as mulheres, porém, a despeito “desse retorno ao passado em termos estatísticos”, diz Richard Fry, economista sênior do Pew. Fry diz que as mulheres jovens agora optam por continuar morando com a família porque a probabilidade de que se casem dentro dessa faixa etária é 50% menor do que nos anos 1940 e a probabilidade de que tenham educação superior é muito maior. Outras forças econômicas, como a crescente dívida educacional, o custo de vida mais alto e as incertezas econômicas, também afetam o resultado.
Historicamente, a proporção de homens jovens que vivem com os pais é maior que a de mulheres jovens. Mas o percentual de homens novos que vivem com os pais atualmente é de 42,8%.