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Geral Cristina Kirchner se refugiou no único imóvel que não foi alvo de busca pela Justiça da Argentina

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A ex-presidente da Argentina Cristina Kirchner. (Foto: AFP)

A ex-presidente da Argentina Cristina Kirchner se inteirou sobre as operações de busca em dez de suas propriedades quando abriu o portal de notícias Infobae. Ela estava em sua casa na rua Mascarello, em Río Gallegos, na província de Santa Cruz. Foi o único imóvel da ex-chefe de Estado que escapou da batida policial, relatou o jornal La Nación.

Quando a presidente reagiu à notícia no Twitter, já havia passado seis horas após o início da operação ordenada pelo juiz federal Claudio Bonadio, na manhã de quinta-feira. Em Río Gallegos, e longe de seu filho, Máximo Kirchner, que se encontra em Buenos Aires, Cristina viu seu nome estampado na capa dos sites de notícias, e minutos depois nos canais de TV que transmitiram ao vivo os passos dos investigadores.

Várias pessoas do entorno de Cristina também estão na mira da polícia. Na quinta-feira, a casa de sua cunhada Alicia Kirchner foi alvo de batida, embora as autoridades não tenham encontrado o que buscava. Seu conselheiro e contador, Víctor Manzanares, também recebeu visita de policiais, que levaram uma caixa de documentos da residência. E a imobiliária de seu consultor e sócio de seu filho, Osvaldo Sanfelice, também foi alvo.

Passaram-se várias horas até a confirmação de que não havia mandado de busca na casa onde Cristina estava. A residência, no entanto, faz parte da investigação por inconsistência na operação de compra do imóvel e por possível crime de falsificação de documentos públicos.

A ex-presidente respondeu às manchetes com uma mensagem no Twitter, na qual acusa o juiz Bonadio de persegui-la, “como não podia ser de outra maneira”.

“Devo ser a única cidadã na História judicial argentina a ser investigada por dois juízes no mesmo caso”, disse ela, que ainda acusou meios de comunicação que divulgaram a operação de busca de “sincronização informativa’. “Essa não vai ser a primeira nem a única causa que inventarão”.

Cristina ainda aproveitou para responder à decisão de investigar suas propriedades com uma ironia ao presidente Mauricio Macri, apontado como possível beneficiário de contas offshore no caso conhecida como Panama Papers.

“A propósito, alguém sabe se o presidente e sua família tiveram as casas, empresas ou escritórios revistados?”, escreveu ela, que acusou o governo atual de ser elitista e “não se importar com os trabalhadores”.

Atualmente, a ex-chefe de Estado está sendo investigada em mais de cinco processos em mãos dos tribunais de Buenos Aires, por denúncias de lavagem de dinheiro, não cumprimento dos deveres de funcionário público e participação numa associação ilícita que provocou prejuízo de cerca de R$ 7 bilhões ao Banco Central do país, entre outros delitos. (AG)

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