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Economia Dieta da memória: conheça dez alimentos que ajudam a fortalecer o cérebro

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Brócolis está entre os itens que não podem faltar no cardápio de quem deseja melhorar o foco e preservar as lembranças. (Foto: Reprodução internet)

Se uma alimentação saudável faz bem para o corpo, que dirá para o cérebro. Estudos comprovam que alguns ingredientes têm mesmo uma afinidade especial com a massa cinzenta. Conheça agora os principais alimentos que turbinam a memória e renove o cardápio para melhorar suas habilidades cognitivas:

1. Espinafre, brócolis e companhia

Guarde esta: as hortaliças de coloração verde-escura concentram um mix de substâncias parceiras do sistema nervoso, daí porque não podem faltar no cardápio ao longo de toda a vida. É só escolher sua preferida e caprichar na receita.

Mas vale ter em mente que o espinafre merece destaque. Ele fornece bastante luteína, que faz parte de uma família de pigmentos conhecida como carotenoides. Esse componente contribui (e muito!) para a saúde cerebral.

Em estudo com 60 pessoas, realizado na Universidade de Illinois, nos Estados Unidos, os maiores consumidores de luteína exibiam memória e raciocínio mais afiados. Os cientistas apostam suas fichas na alta capacidade antioxidante do composto. Combater o excesso de radicais livres é uma estratégia primordial para a cabeça, já que o estresse oxidativo abre as portas para danos aos neurônios e às perdas cognitivas.

E as benesses dos verdinhos não param por aí. Além do afamado espinafre, a couve, a rúcula e os brócolis oferecem ácido fólico, vitamina que resguarda a massa cinzenta e ajuda a reduzir o risco de demências. Ela também aparece em vários estudos por atuar em prol do DNA das células cerebrais.

2. Abacate

“Abacateiro serás meu parceiro solitário nesse itinerário da leveza pelo ar.” Seja nos versos de Gilberto Gil, seja nas receitas doces ou salgadas, o fato é que o abacate deveria fazer parte do dia a dia. Apesar das calorias, a polpa cremosa é um concentrado de substâncias que, entre inúmeras funções, blindam a massa cinzenta.

“O fruto é rico em vitaminas B6, B12, C e E, além de selênio, luteína, colina e outros compostos fundamentais para os neurônios”, elenca o nutrólogo e cientista de alimentos Edson Credidio, que pesquisou o fruto na Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), no interior paulista.

3. Suco de uva

Encha seu copo com suco de uva roxa integral e faça um brinde: vida longa aos polifenóis! São esses os compostos responsáveis pela fama da bebida. Em Porto Alegre, um experimento realizado com 35 idosas comprovou que o consumo diário de 400 mililitros melhora a função cognitiva.

“Os polifenóis penetram a barreira hematoencefálica, que protege o cérebro, e inibem danos ligados ao excesso de radicais livres”, conta a biomédica Caroline Dani, do Centro Universitário Metodista IPA e uma das autoras da pesquisa.

4. Azeite de oliva

Memorize este nome: oleocantal. A nutricionista Vanderli Marchiori, presidente da Associação Paulista de Fitoterapia, relata que já há evidências de que a substância reduz o risco de Alzheimer.

Mas nem só de oleocantal se faz o azeite de oliva. Ele concentra gordura monoinsaturada e uma porção de antioxidantes. Não à toa ter recebido a alcunha de defensor da memória.

5. Chá

“Recordo (creio) suas mãos delicadas de trançador. Recordo próximo dessas mãos um mate…” O trecho vem do conto Funes, o Memorioso, e – vai saber? – revela um dos segredos do personagem criado pelo argentino Jorge Luis Borges (1899-1986). Funes tinha uma memória sobrenatural, lembrava-se de tudo, nos mínimos detalhes… Seria por causa do chá? Ficções à parte, não é de hoje que ele está entre os ingredientes com ação neuroprotetora – especialmente o tipo verde.

6. Peixe

Anote e cole na porta da geladeira: salmão, atum, sardinha, arenque e cavalinha devem aparecer pelo menos duas vezes por semana no cardápio. Essa é a sugestão da nutricionista Lara Natacci, da clínica Dietnet, na capital paulista.

Se antigamente se falava dos pescados como fontes exímias de fósforo, um nutriente caro ao cérebro, hoje o que se enaltecem são os teores de ômega-3. Essa gordura do time das poli-insaturadas é reverenciada por diversos motivos. E um deles tem a ver com a cuca. “O ômega-3 atua na conexão entre os neurônios, facilitando a plasticidade sináptica”, afirma Lara.

7. Nozes, castanhas e afins

Elas esbanjam selênio. “E há uma forte relação entre a deficiência desse nutriente e o surgimento de problemas cognitivos durante o envelhecimento”, diz Hércules Rezende, nutricionista e neurocientista da Universidade Federal do Rio de Janeiro.

Vitamina E e gorduras boas completam a receita neuroprotetora das oleaginosas. Estudos revelam que o consumo desses alimentos interfere nas ondas cerebrais envolvidas com a retenção de informações e o aprendizado.

8. Chocolate amargo

Bombons e tabletes são sinônimo de felicidade, e a ciência já mostra que o bem-estar emocional é um guardião do cérebro. Mas é preciso esclarecer que os atributos do chocolate são, na verdade, originários de sua principal matéria-prima, o cacau. É a composição do fruto que está por trás de efeitos antioxidantes e promotores da boa circulação sanguínea.

9. Ovo

Você deve se recordar que ele figura entre os alimentos mais injustiçados de todos os tempos – sua culpa era carregar muito colesterol. Agora, assistimos ao seu livramento, já que estudos o safaram da pecha de vilão das doenças cardiovasculares.

Que sorte (também!) para a nossa cabeça. Excelente fonte de proteínas, com destaque para a albumina, o alimento possui preciosidades como a luteína, aquele pigmento que pertence ao grupo dos carotenoides.

10. Café

Apesar de a bebida carregar dezenas de compostos, caso dos fenólicos (que, veja, turbinam a bioquímica cerebral), a cafeína ainda é a estrela. Pesquisas revelam um elo entre a substância e a diminuição dos níveis das famigeradas placas beta-amiloides. “Isso explicaria seu efeito protetor contra as demências”, diz Ivana Cruz.

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