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Por Redação O Sul | 16 de março de 2019
O Cevs (Centro Estadual de Vigilância em Saúde) confirmou, na sexta-feira (15), a ocorrência de dois novos casos autóctones de dengue em Porto Alegre, ou seja, contraídos pelas pessoas na própria cidade, sem histórico de viagem.
Os infectados são da mesma família da pessoa que teve a doença confirmada nos últimos dias na Capital. Os três moram no bairro Santa Rosa de Lima, na Zona Norte da cidade. Ações de bloqueio já foram feitas na região, com a aplicação de inseticida para evitar a proliferação do mosquito transmissor da doença, o Aedes aegypti.
Com esses, são 13 os casos autóctones confirmados no Estado neste ano, dos quais quatro foram registrados em Porto Alegre. Houve ainda outros 19 registros importados, em pessoas que residem no RS e pegaram a doença em viagem a outros Estados.
Além da dengue, foram identificados também um caso autóctone de zika vírus (um residente em Gravataí) e um importado de febre chikungunya (em Porto Alegre). As três doenças são transmitidas pelo mosquito Aedes.
O verão é a época do ano mais propícia para a circulação do inseto, diante do aumento da temperatura e das chuvas. A transmissão da dengue, zika e chikungunya ocorre pela picada da fêmea do mosquito, que tem, em média, menos de um centímetro de tamanho, é escura e com riscos brancos nas patas, na cabeça e no corpo.
Para se reproduzir, precisa de locais com água parada, que é onde deposita os ovos. Por isso, o cuidado para evitar a proliferação passa por eliminar possíveis criadouros, impedindo o nascimento do inseto.
Ao apresentar os sintomas da doença, é importante procurar um serviço de saúde para diagnóstico e tratamento adequados, todos oferecidos de forma integral e gratuita por meio do SUS (Sistema Único de Saúde).