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Mundo Donald Trump pede à Suprema Corte dos Estados Unidos para proibir a liberação de suas declarações do imposto de renda

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Trump foi eleito em 2016 com a promessa de acabar com a imigração ilegal nos EUA. (Foto: Shealah Craighead/The White House)

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, pediu nesta sexta-feira (15) à Suprema Corte dos EUA que bloqueie uma decisão de tribunal inferior que ordena uma empresa de contabilidade a entregar seus registros financeiros a um painel do Congresso liderado pelos democratas, estabelecendo um grande conflito entre ramificações do governo. As informações são da agência de notícias Reuters.

Trump recorreu aos magistrados depois que a Corte de Apelações dos EUA para o Circuito do Distrito de Columbia decidiu na quarta-feira que não revisitaria sua decisão de outubro, apoiando a autoridade do Comitê de Supervisão da Câmara dos Deputados de intimar os registros da Mazars LLP, empresa de contabilidade de longa data de Trump.

Em um caso separado, Trump pediu na quinta-feira à Suprema Corte que revise uma decisão do tribunal de apelações federal de Nova York, segundo a qual os promotores locais podem aplicar uma intimação também emitida à Mazars exigindo declarações fiscais pessoais e corporativas de Trump de 2011 a 2018.

Os advogados do presidente republicano chamaram a intimação do Comitê de Supervisão à Mazars de ilegítima.

A decisão do tribunal inferior, se deixada intacta, deixaria os democratas da Câmara dos EUA mais perto de esclarecer o funcionamento dos interesses comerciais de Trump, num momento em que eles realizam um inquérito de impeachment contra ele, concentrando-se em suas negociações com a Ucrânia.

O caso representa um confronto importante na alta corte dos EUA sobre os poderes da Presidência versus os do Congresso.

Ex-assessor é condenado

Um júri condenou Roger Stone, ex-assessor do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, nesta sexta-feira por considerar o agente republicano de longa data culpado de sete acusações criminais por mentir ao Congresso, cometer obstrução e interferir com testemunhas.

O veredicto de um julgamento motivado por investigações sobre a interferência da Rússia na eleição norte-americana de 2016 é não somente um golpe em Stone, mas reinicia a devassa das atividades do então candidato Trump no momento em que ele enfrenta um inquérito de impeachment que pode acabar com sua Presidência.

O agente republicano veterano de 67 anos – que se descreve como um “manipulador sujo” e um “agent provocateur” – foi acusado no início deste ano de obstrução à Justiça, interferir com testemunhas e mentir ao Comitê de Inteligência da Câmara dos Deputados durante sua investigação a respeito da interferência russa na votação presidencial de três anos atrás.

O julgamento conturbado de Stone em um tribunal federal de Washington tratou tanto do mundo caótico da política quando de minúcias legais, como a questão de Stone realmente ter mentido ou não sobre o WikiLeaks, já que o site nunca foi mencionado explicitamente nos parâmetros públicos do inquérito do Comitê de Inteligência.

O julgamento contou com várias referências a “O Poderoso Chefão 2”, uma imitação de Bernie Sanders e depoimentos de pesos-pesados da política, como o ex-presidente-executivo da campanha de Trump, Steve Bannon, e o ex-vice-diretor da campanha de Trump, Rick Gates, cada um dos quais disse acreditar que Stone tinha informações privilegiadas sobre quando o WikiLeaks poderia divulgar mais emails prejudiciais sobre Hillary Clinton, oponente democrata do então candidato republicano Trump.

Procuradores acusaram Stone de contar aos parlamentares cinco mentiras diferentes a respeito do WikiLeaks e de seu fundador, Julian Assange, que em 2016 revelou uma série de emails comprometedores sobre Hillary que autoridades de inteligência dos EUA e o procurador especial Robert Mueller mais tarde concluíram terem sido roubados por hackers russos.

Algumas destas mentiras se relacionam à existência de certos textos ou emails, e outras dizem respeito a conversas de Stone com funcionários da campanha de Trump e um suposto “intermediário” com o WikiLeaks no início de agosto de 2016 que Stone identificou aos parlamentares como o comediante Randy Credico.

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