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Mundo Donald Trump volta atrás e diminui impostos para produtos chineses que entram nos Estados Unidos

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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, diz que seu governo está “fazendo muito progresso” com a China. (Foto: Reprodução/Twitter/@WhiteHouse)

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, disse nesta sexta-feira (20) que seu governo estava “fazendo muito progresso” com a China, à medida que as negociações comerciais entre autoridades de menor escalão continuam pelo segundo dia, com Washington retirando tarifas sobre mais de 400 produtos chineses. As informações são da agência de notícias Reuters.

Falando a repórteres em uma reunião da Casa Branca com o primeiro-ministro australiano, Scott Morrison, Trump disse que os Estados Unidos estavam recebendo bilhões de dólares em tarifas impostas a produtos chineses, acrescentando que o total chegaria a 100 bilhões de dólares.

Vou dizer o seguinte: estamos fazendo muito progresso com a China”, disse Trump.

O gabinete do Representante de Comércio dos Estados Unidos emitiu três avisos do Federal Register isentando uma ampla gama de produtos das tarifas, em resposta a pedidos de empresas norte-americanas, que argumentavam que os impostos causariam dificuldades econômicas.

Os 437 produtos isentos variam de placas de circuito para processadores de computação gráfica a coleiras para cães, pisos laminados de madeira e luzes de Natal.

Negociadores chineses e norte-americanos estão em seu segundo dia de conversas, que devem se concentrar fortemente na agricultura e estabelecer as bases para negociações de alto nível no início de outubro, as quais vão determinar se os dois países estão trabalhando em direção a uma solução ou caminhando para tarifas novas e mais elevadas sobre os bens um do outro.

Uma delegação de cerca de 30 autoridades chinesas, liderada pelo vice-ministro das Finanças, Liao Min, se encontrou com colegas no escritório do Representante de Comércio dos EUA perto da Casa Branca. O vice-representante de Comércio dos Estados Unidos, Jeffrey Gerrish, liderou a delegação dos EUA.

Os Estados Unidos estão pedindo que a China aumente substancialmente as compras de soja norte-americana e outras commodities agrícolas, disse à Reuters uma pessoa com conhecimento das discussões planejadas.

Autoridades da delegação chinesa visitarão regiões agrícolas dos EUA com colegas norte-americanos na próxima semana, em um gesto de boa vontade.

No entanto, o governo Trump e o Partido Comunista da China permanecem distantes em questões que são a base de sua disputa comercial, com os EUA classificando algumas empresas estatais como risco à segurança nacional e Pequim se recusando a reformular seu modelo econômico, eliminando subsídios para empresas estatais.

Especialistas em comércio, executivos e autoridades governamentais de ambos os países dizem que, mesmo que as negociações de setembro e outubro produzam um acordo provisório, a guerra comercial EUA-China escalou para uma batalha política e ideológica que é muito mais profunda do que as tarifas e pode levar anos para ser resolvida.

Observadores em Pequim disseram que as novas isenções de tarifas são um sinal bem-vindo, mas as negociações comerciais permanecem em situação delicada.

As isenções são “vistas como um sinal de boa vontade da China”, disse no Twitter nesta sexta-feira Hu Xijin, editor do influente tabloide estatal Global Times. “A interação da boa vontade entre a China e os EUA ainda é frágil.”

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