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Você viu? Em 30 anos, todas as casas terão um robô

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Pepper interage com seres humanos e desperta “curiosidade e emoções”. (Foto: Reprodução)

Poucas pessoas no mundo possuem conhecimento tão profundo sobre a robótica quanto o americano Sean McKelvey, gerente de desenvolvimento na companhia japonesa Softbank Mobile. Formado em Psicologia, ele liderou a equipe que criou o robô Pepper, a primeira máquina humanoide capaz de reconhecer e responder a emoções humanas. Recentemente, durante o evento Wired Festival Brasil 2016, McKelvey apresentou sua criação e previu caminhos para o futuro da interação homem máquina.

“Em 30 anos, todas as casas em países desenvolvidos terão um robô”, disse McKelvey. “Nós estamos no limiar de mudanças profundas. Até 2018, os chips terão mais transistores que células no cérebro humano.”

O Pepper foi desenvolvido para interagir com os seres humanos, para despertar “curiosidade e emoções”, segundo o seu criador. Por meio de sensores, ele percebe o ambiente ao redor, e é capaz de reconhecer as emoções humanas pelas expressões faciais e alterações no tom da voz. E o robozinho ajusta o seu próprio comportamento como resposta.

“É uma ferramenta de comunicação, mas também um amigo, um centro de interação familiar e está ocupando funções em lojas, hospitais e estações de trem”, afirmou McKelvey.

E para o futuro, essa é uma das preocupações da Humanidade. Será que os robôs e máquinas inteligentes assumirão os trabalhos dos homens? No início do ano, o Banco Mundial divulgou relatório alertando que até dois terços dos empregos nos países em desenvolvimento serão extintos por causa da tecnologia.

McKelvey acredita que não. Os robôs terão capacidade para assumirem as funções, não apenas de tarefas repetitivas, como os braços robóticos de montadoras de automóveis, mas de questões complexas, como negócios financeiros e cirurgias médicas.

“Mas o fato de o robô ter a capacidade e a escolha de empregar um robô são discussões diferentes”, avaliou McKelvey. “Parece que os robôs querem os nossos trabalhos, e isso não é verdade. Quem vai tomar essa decisão serão os homens de negócio.”

E essa visão otimista do especialista americano se expande a outras controvérsias sobre o futuro da robótica. Para McKelvey, o temor da singularidade, quando uma máquina superinteligente superará o cérebro humano, é descabido. Em sua opinião, os pessimistas se fixam apenas na racionalidade, mas a tomada de decisões envolve emoções e ética.

“Na ficção, as máquinas fazem o cálculo racional que os humanos são desnecessários”, critica McKelvey. “As pessoas imaginam que as superinteligências não terão emoção, mas partem de um erro de concepção, que separa a emoção da racionalidade.” (AG)

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https://www.osul.com.br/em-30-anos-todas-as-casas-terao-um-robo/ Em 30 anos, todas as casas terão um robô 2016-12-11
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