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Brasil Ex-executivo da empreiteira Odebrecht que delatou Aécio Neves na Operação Lava-Jato é encontrado morto

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Henrique Valladares foi vice-presidente da Odebrecht. (Foto: Reprodução de vídeo)

Henrique Valladares, ex-vice-presidente da Odebrecht e um dos principais delatores da Operação Lava-Jato, foi encontrado morto no seu apartamento no Leblon, na zona sul do Rio de Janeiro, na terça-feira (17). De acordo com informações da Polícia Civil, a causa da morte será investigada.

Valladares foi um dos responsáveis pela delação envolvendo Aécio Neves (PSDB). Ele afirmou que chegou a pagar ao tucano R$ 50 milhões, que foram depositados em contas no exterior.

O executivo também acusou o ex-ministro de Dilma Rousseff Edison Lobão (MDB) de cobrar propina até mesmo quando ele estava internado na UTI de um hospital. Segundo a força-tarefa da Lava-Jato em Curitiba (PR), o ex-ministro de Minas e Energia aproveitou uma “visita de cortesia” ao então presidente da Odebrecht Energia para solicitar vantagens indevidas em contratos para as obras de construção da Usina Hidrelétrica de Belo Monte.

O caso ocorreu em 2012, quando Valladares estava internado na Unidade de Terapia Intensiva do Hospital Samaritano, no Rio de Janeiro. Ele acabou por indicar o então diretor de Relações Institucionais da Odebrecht Energia, Ailton Reis, para tratar dos pagamentos de propina com Edison Lobão, de acordo com a delação.

Nos dois casos, a Odebrecht pedia como contrapartida facilidades na área de energia. O executivo chegou a mencionar pagamentos para o chefe da tribo indígena nas regiões de interesse da empresa. Ele contou que pagou propina a índios para eles não criarem problemas com as obras das hidrelétricas de Santo Antônio e Jirau, em Rondônia.

O dinheiro ilegal ainda encheu o bolso de sindicalistas da CUT (Central Única dos Trabalhadores) para evitar manifestações nos locais, segundo relatou o executivo em 2017.

OAS

Ex-presidente da construtora OAS, Léo Pinheiro passou a cumprir pena em casa, com o uso de tornozeleira eletrônica. Ele esteve, na tarde de terça-feira (17), em audiência na 12ª Vara Federal de Execuções Penais de Curitiba (PR), de onde saiu por volta das 16h30min já com o equipamento.

O pedido de mudança do regime fechado para o domiciliar partiu da defesa do empreiteiro, que teve homologado o acordo de delação premiada na última sexta-feira (13). Condenado em cinco processos da Lava-Jato, Pinheiro foi preso pela primeira vez em novembro de 2014, na sétima fase da operação, que mirou nos empreiteiros do esquema de corrupção na Petrobras.

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