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Colunistas Intervenção Cívica ou Militar?

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(Foto: Alan White/Fotos Públicas)

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

O lema de nossa bandeira “Ordem e Progresso” vem sendo maculado por discrepâncias advindas de desordens nas esferas políticas e sociais do País. De um lado, estão os Três Poderes, constituídos por um Executivo, um Legislativo e um Judiciário distantes dos valores éticos, morais e de justiça, comandados por pessoas que não fazem jus aos seus mandatos. Malfeitores que se servem do cargo ao invés de servi-lo. De outro, temos a grande maioria da população, sem educação, saúde e segurança.

Sem ordem não há progresso. É necessário que enfrentemos a realidade, pois os salvadores da pátria somos nós mesmos e precisamos mudar essa situação urgentemente. O Brasil está sangrando, com seus filhos que estão indo embora para o exterior e com o desestímulo e a desesperança de todos. É imprescindível que tomemos uma medida drástica e façamos imediatamente uma Intervenção Cívica.

Ser cívico é ser patriota e realizar ações em prol do País. Meu alerta nada tem a ver com partidos ou representações corporativas, mas com cidadãos que, assim como eu, amam o Brasil e não suportam mais essa situação. Vivemos em uma ditadura, na qual as pessoas, por meio de pretensas ações democráticas, legislam em causa própria em detrimento do Brasil como um todo. Uma coisa é falar de ideias, a outra é praticá-las. De uma maneira geral, a maioria das legendas tem boas propostas, mas não as praticam. Só interagem para a manutenção do poder.

Reconhecer as falhas e desejar um País mais justo é o primeiro passo. No dia 7 de outubro, temos o dever de escolher com rigor nossos futuros governantes. Faço um apelo para votarmos em candidatos íntegros, corretos, honestos e com alto sentimento cívico, que não tenham qualquer ligação direta ou indireta com práticas contrárias a esses princípios.

Se não intervirmos agora, aqueles que estão no poder irão continuar saqueando a nossa pátria. O Estado deverá concentrar seu papel naquilo que é a sua função primordial de regular, fiscalizar e incentivar o desenvolvimento. O restante caberá à própria sociedade, dentro dos princípios da livre iniciativa, da livre concorrência, liberdade com responsabilidade, direitos com obrigações, para que todos tenham as mesmas oportunidades.

Necessitamos urgentemente de uma nova Constituinte, elaborada por pessoas equidistantes de partidos ou corporações e que amem verdadeiramente o Brasil. Precisamos reduzir o Estado ao mínimo com relação às suas legítimas funções, abrir a economia e transferir os encargos sociais para ganhos diretos dos trabalhadores – o que por si só faria com que a economia tivesse um rápido desenvolvimento – e ter uma previdência privada, sugestões simples que estão em prática nos países desenvolvidos.

Que façamos jus aos dizeres grafados em nossa bandeira, em prol de uma pátria mais justa. Sem intervenção cívica, chegaremos ao caos, e inexoravelmente, por uma questão de ordem, teremos uma intervenção militar, o que não é o meu desejo, e tampouco dos militares, conforme têm afirmado aos quatro ventos.

É preciso que os brasileiros entendam de uma vez por todas que não existe uma fatia boa em um bolo ruim.

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul.
O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

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https://www.osul.com.br/intervencao-civica-ou-militar/ Intervenção Cívica ou Militar? 2018-07-27
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