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Mundo Líderes europeus prestam solidariedade e elogios à primeira-ministra do Reino Unido

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Theresa May durante pronunciamento de renúncia. (Foto: Reprodução/RedeTv!)

Após o anúncio da renúncia da primeira-ministra britânica, Theresa May, líderes europeus expressaram solidariedade a ela e elogiaram seu trabalho. No entanto, alguns deles disseram ver pouco espaço para renegociar o acordo do brexit, mesmo com a troca de comando.

Simon Coveney, ministro das Relações Exteriores da Irlanda, ressaltou a posição do bloco de que não haverá um acordo de saída melhor do que o já aprovado pela UE.

“Sobre essa ideia de que um novo primeiro-ministro será um negociador mais forte e que conseguirá um acordo muito melhor para o Reino Unido? Não é como a UE funciona”, disse, a uma rádio local.

A Espanha disse que agora parece quase impossível evitar um brexit duro, uma separação completa e sem acordo da UE.

A chanceler da Alemanha, Angela Merkel, disse que recebeu a decisão de May com respeito e que sempre trabalhou bem com ela, segundo uma porta-voz.

O presidente francês, Emmanuel Macron, enviou mensagem pessoal de apoio, e pediu que o Reino Unido deixe mais clara sua posição sobre o brexit. “Ela liderou um esforço corajoso para fazer o brexit acontecer. A França está pronta para trabalhar com o novo premiê britânico em questões bilaterais e europeias”, disse.

O presidente da Comissão Europeia, Jean-Claude Juncker, descreveu May como uma mulher de grande coragem e disse que recebeu a notícia “sem alegria”.

A UE deverá debater as consequências da renúncia em uma reunião na próxima terça-feira (28).

No Reino Unido, Boris Johnson, considerado o favorito para suceder May, agradeceu a ela por seu “serviço estóico”.

O líder do Partido Trabalhista, Jeremy Corbyn, defendeu a convocação de novas eleições gerais.

Nigel Farage, líder do Partido do Brexit, disse que May avaliou mal o sentimento do país. “Dois líderes conservadores com instintos pró-UE foram embora. Ou o partido aprende essa lição ou morre”, afirmou.

Já o presidente americano, Donald Trump, afirmou que se sente mal pela saída de May e disse que ela trabalhou duro. O republicano irá se encontrar com ela durante a viagem que fará a Londres na primeira semana de junho.

A corrida para sucedê-la no comando do Partido Conservador (e, por extensão, do país) deve durar entre seis e oito semanas e só começará por volta de 10 de junho. Até que esse processo termine, May seguirá no cargo de primeira-ministra.

Renúncia

Em pronunciamento na sede do governo, em Londres, May surgiu diante das câmeras com os olhos marejados e a voz embargada. Disse lamentar não ter conseguido finalizar o processo britânico de saída da União Europeia, o brexit, e afirmou ter sido uma honra ser a segunda mulher a ocupar o posto de chefe de governo, “mas não a última” —Margaret Thatcher foi a primeira.

“Farei isso [renúncia] não com dificuldade, mas com enorme e duradoura gratidão por ter tido a oportunidade de servir o país que eu amo”, disse May. Ao dizer “o país que eu amo”, a premiê embargou a voz e segurou o choro, para então virar de costas e entrar no número 10 da residência em Downing Street.

May assumiu o posto em julho de 2016, depois da renúncia de David Cameron, fragilizado pelo resultado surpreendente do plebiscito sobre o brexit, um mês antes –ele era favorável à permanência do Reino Unido no clube europeu e deu sinal verde à votação para apaziguar a ala mais anti-UE do Partido Conservador, mas certo de que seu lado venceria.

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