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Mundo Os muçulmanos começaram a celebrar o mês sagrado do Ramadã em diversos países

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Seguidores do islamismo são estimados em mais de 1,6 bilhão em todo o mundo. (Foto: Reprodução)

Nessa quinta-feira, muçulmanos de todo o mundo começaram a celebrar o Ramadã, nome dado ao nono mês do calendário islâmico. Mesmo nos países islâmicos, nem todos celebram esse mês sagrado, embora o respeito à prática seja obrigatório.

Como todas as pessoas devem respeitar o jejum em público, independentemente da religião, o Ramadã acaba alterando o cotidiano de todos os moradores e turistas nos países islâmicos. Existe até uma espécie de manual de etiqueta a ser seguida para as celebrações. Para evitar gafes, jornais, sites e revistas publicam listas do que fazer e do que não fazer no mês sagrado.

Beber e comer em público é considerado ofensivo, por isso até os shoppings, muito frequentados pelas famílias locais, fecham ou isolam com tapumes as suas praças de alimentação. Nos escritórios a recomendação é não comer na frente dos colegas religiosos. Não vale sequer tomar um cafezinho ou deixar aquela tradicional garrafa d’água em cima da mesa. Também entram nessa “lista proibida” fumar, mascar chiclete e ouvir música alta em áreas públicas.

Para um lugar agitado como Dubai (Emirados Árabes), por exemplo, esses podem ser pontos sensíveis. Nesse país, os não muçulmanos (apenas 15% da população local) podem beber em determinados locais, como hotéis. Durante o Ramadã, bares e pubs funcionam mas nem todos servem bebidas alcoólicas mesmo após o entardecer. As regras, porém, têm sido flexibilizadas para atender interesses de residentes e turistas.

Órgãos de governo e empresas reduzem o expediente em função do jejum. Nos Emirados Árabes, por lei a ordem é cortar a jornada de trabalho em duas horas diárias para todos os empregados, muçulmanos ou não. Na prática, entretanto, isso pode variar, principalmente no setor privado.

Significado do mês sagrado

O Ramadã é considerado o mais sagrado dos meses para os seguidores do islamismo porque marca o período em que se iniciou a revelação da palavra divina, o Alcorão – o livro sagrado do Islã, com a palavra de Alá – ao profeta Maomé. O ritual mais marcante desse período sagrado, que dura de 29 a 30 dias, é o jejum, observado desde o amanhecer até o por do sol.

A abstinência inclui não só ficar sem comer, mas também sem beber água e até sem ter relações sexuais. Existem algumas exceções. Mulheres grávidas ou amamentando, crianças, idosos, pessoas doentes e em viagem ficam dispensados do jejum.

Todos os dias antes de o sol nascer, é feita uma refeição chamada “suhoor”. Depois que o sol se põe é a vez do “iftar”, que é na prática um grande banquete pra celebrar a quebra do jejum do dia. Por conta disso, a noite acaba sendo muito viva durante o Ramadã. O “iftar” é uma reunião familiar que pode acontecer em casa, mas também em restaurantes.

O jejum durante o Ramadã é um dos cinco pilares do islã. Seu significado é de purificação espiritual, uma limpeza da alma. Na religião muçulmana é um período de reflexão, de praticar a autodisciplina e de exercitar o sacrifício. Também é um momento em que há uma intensificação de ações de caridade e trabalhos voluntários, em solidariedade aos mais pobres.

Muçulmanos no mundo

Um levantamento demográfico do instituto norte-americano Pew Research aponta o islamismo como a única religião cujo número de seguidores cresce acima da população mundial. De acordo com o estudo, haverá um aumento de 73% da população muçulmana entre 2010 e 2050, contra 35% de cristãos e 37% da população global.

Mantido este ritmo, a quantidade de muçulmanos se igualará a de cristãos em 2070 e, depois, pode ultrapassá-la. A estimativa do instituto é que em 2010 havia mais de 1,6 bilhão de muçulmanos e 2,17 bilhões de cristãos no mundo. Em 2050, esse número deve subir para 2,76 bilhões de seguidores do islamismo e 2,9 bilhões de cristãos.

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