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Armando Burd Mudem o enredo

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Em julho, o ministro Dias Toffoli (foto) atendeu um pedido da defesa do senador Flávio Bolsonaro e impediu o uso de dados do antigo Coaf sem autorização da Justiça. (Foto: Carlos Moura/SCO/STF)

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

Não adianta o projeto da CPMF vir com uma comissão de frente, porta bandeira, passistas, cozinha e carros alegóricos. A comissão julgadora, formada pelos contribuintes, dará nota zero.

Giro rápido

Há um ditado sempre repetido na vida pública brasileira: aceitar cargo no governo é assumir o volante de um carro de corrida, sabendo que poderá bater num muro.

Depois de uma semana no cargo, o secretário de Imprensa do Palácio do Planalto, Paulo Fona, foi exonerado ontem.

Conta não para de subir

O pagamento de juros para rolar a dívida do governo federal atingiu 262 bilhões de reais na noite de 13 de agosto de 2016. A contagem do placar eletrônico Jurômetro tinha começado a 1º de janeiro. Às 23h de ontem, somava 333 bilhões e 311 milhões de reais.

Diferença

Em agosto de 2016, o juro estava em 14,25 por cento ao ano. Agora, caiu para 6 por cento. Mesmo com a taxa bem menor, o governo federal paga mais para sustentar sua dívida. Significa que se comprometeu com novos empréstimos e a conta subiu.

Este conhece

João Sayad, ministro do Planejamento no governo Sarney, dizia: “A dívida pública é alta porque os juros são altos. Os defensores dos juros nas alturas veem o mundo de cabeça para baixo.”

Enxugamento

O presidente do Supremo Tribunal Federal, ministro Dias Toffoli, começa a liderar campanha para a redução da Constituição Federal. Texto com 250 artigos mais 114 nas Disposições Transitórias é recorde mundial.

Longos anos de omissões

A chance de revisar a Constituição Federal estava prevista para 1993. Fracassou com apenas seis emendas aprovadas no primeiro semestre de 1994. Desistiram antes de cumprir a tarefa, que precisa ser reiniciada.

Perda de tempo

A Câmara estava de ressaca ontem à tarde. Na sessão plenária, manifestaram-se deputados que pouco vão à tribuna, tratando de temas sem importância. Sobrou tempo para o deputado Manoel Isidório, da Bahia, cumprimentar sua esposa pelo aniversário. Só esquentou à noite, quando começou o debate sobre a medida provisória da liberdade econômica. Às 23h, foi aprovada.

Em busca da vitrine

É comum deputados federais, ao final de seus pronunciamentos na tribuna da Câmara, solicitarem a inclusão no programa Voz do Brasil. Pelo número excessivo ontem, os 30 minutos do programa diário de rádio serão insuficientes.

Surge de repente

O deputado federal Baleia Rossi, de São Paulo, começa a correr por fora e deve vencer a eleição à presidência nacional do MDB. Está no segundo mandato e tem ligação com o ex-presidente Michel Temer. O nome completo é Luiz Felipe Baleia Tenuto Rossi. Seu pai, Wagner Rossi, foi ministro da Agricultura no governo Dilma Rousseff.

Decisão de risco

O boicote à audiência pública na Assembleia Legislativa, que trataria da autoconcessão de reajustes salariais no Judiciário, no Ministério Público, na Defensoria Pública e no Tribunal de Contas do Estado, fez deputados saírem de cima do muro.

Equívoco

Se com os radares as rodovias registram milhares de acidente e mortes por excesso de velocidade, imagine-se sem o instrumento de contenção de irresponsáveis, como quer o governo federal. Para os que obedecem os limites, a expressão indústria da multa não existe.

Fica evidente

Há certo desconforto quando o prefeito Nelson Marchezan e o vice Gustavo Paim se encontram em atos públicos. Desapareceu a sintonia que existia até alguns meses atrás.

Ataque de loucura

Nos últimos três meses, houve no Brasil 15 bilhões de tentativas de ataque cibernético. O alerta é da Fortinet, empresa de segurança. A principal porta de entrada dos ataques é o smartphone, aponta a companhia.

Só dão prejuízo

Burocracia e altos impostos são os vampiros na carótida da Economia.

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul.
O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

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