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Celebridades “Não tem como você chorar o dia inteiro e dar uma paradinha para transar com o marido”, diz Isis Valverde

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Isis falou sobre os desafios da maternidade. (Foto: Reprodução/Instagram)

Silêncio, Rael está dormindo. Isis Valverde fala baixinho, fica nervosa quando alguém derruba um talher no chão e quase entra em pânico ao ver abelhas rondando a porta do quarto de hotel onde se arruma para as fotos que ilustram estas páginas. Aos 5 meses, o bebê já acompanhou a mãe em alguns trabalhos, mas é a sua primeira vez em um ensaio fotográfico. Quando Rael enfim acorda da soneca no carrinho, a mãe de primeira viagem se apressa em avisar: “Ele precisa mamar, senão vai reclamar”, diz a atriz, que topa numa boa ser fotografada enquanto alimenta o filho. “Amamento em pé, sentada, deitada, de tudo quanto é jeito”.

Aos 32 anos, a atriz de Aiuruoca (Minas Gerais) se tornou uma mãe dedicada e coruja. “Rael é a minha cara com o corpinho do pai”, diz ela, que é casada com o modelo André Resende. Um mês após o nascimento do primeiro filho, Isis perdeu os 13 quilos que ganhou na gravidez e mais um. “Noites sem dormir me fazem emagrecer com muita facilidade”, justifica, como tentasse se defender da enxurrada de críticas que recebeu quando apareceu plena nas redes sociais. A seguir, Isis fala sobre a sua maternidade particular.

Nasce um neném (e uma mãe)

“Do momento em que a minha bolsa estourou ao nascimento do Rael, foram nove horas. Preparei-me muito para o parto. E, mesmo assim, não foi fácil. Foi uma coisa muito de bicho: é preciso não brigar com a dor. A ficha só caiu no dia seguinte, quando cheguei em casa. Minha mãe tirou a roupinha dele, ele começou a chorar de frio e eu comecei a chorar de medo. E se você não tiver condições psicológicas de dar o banho na criança? E se você estiver se sentindo insegura? Tinha medo de ele se afogar na banheira, virar, cair, sei lá. Só consegui dar o primeiro banho no Rael depois que o umbigo dele caiu”.

Fragilidade no puerpério

“A mãe recém-nascida é frágil, insegura, precisa de carinho, de um abraço. Muitas vezes, a depressão pós-parto começa no momento em que só olham para o bebê e a mulher é esquecida em um canto. Nós passamos por essa situação e por esse sentimento. Me senti a mulher mais solitária do mundo no puerpério. Mas tive uma corrente de apoio formada pela minha mãe, pelo meu pai e pelo meu marido”.

Cobrança social

“Quando o Rael tinha 20 dias, me arrumei toda para ir tomar um açaí com o meu marido na esquina de casa, tirei uma foto no espelho e postei no Instagram. Nesse momento, diante dos comentários que recebi, comecei a perceber que  sociedade impõe uma maternidade de anulação. Se você se arruma e consegue voltar rápido ao corpo pré-gestação por propensão genética, vão dizer que não é uma boa mãe. Isso é muito sério. Imagina uma mulher com depressão pós-parto ouvir esse tipo de comentário? Imagina se essa mulher não tem uma rede de apoio? Ela pode até pensar em se matar. Falta empatia, falta respeito”.

Corpo em movimento

“Exercício para mim é uma questão de bem-estar. Fico chata se não me movimento. Preciso fazer trilha, subir numa prancha de stand-up, praticar ioga. Foi muito difícil ficar 40 dias sem algumas coisas a pedido da minha obstetra. Logo depois, minha médica liberou musculação levíssima. Cada exercício que voltava a fazer era comemorado como uma vitória. É libertador perceber que a sua vida antes do bebê continua ali, só agregou mais coisas”.

Leoa

“Quando meu filho nasceu, comecei a revirar um baú de sensações, medos, vontades, sonhos. É como se antigos sentimentos pudessem ser retirados para dar espaço a novos. Cansei de ti-ti-ti, mi-mi-mi, ca-ca-ca. Aquela menina que deixava tudo para depois e não queria confusão ficou no passado. Nasceu uma guerreira. Agora, enfrento tudo”.

André, o pai surfista

“André me surpreendeu muito. Ele sempre foi aquele bicho independente, surfista que, de repente, trocou a prancha por uma criança. Ele é louco pelo Rael. E respeitou toda a minha bipolaridade nos primeiros meses, quando eu começava a chorar, berrava de fome, aliás, como amamentar me deixa faminta! O pai e os irmãos dele também ficaram surpresos com o paizão que ele se tornou. Tenho orgulho. Quando o outro evolui dentro da relação e entra nos ajustes, se torna uma pessoa melhor de forma geral”.

Libido

“Lógico que foi difícil no puerpério. Não tem como você chorar o dia inteiro e dar uma paradinha para transar com o marido. Você está triste. E o homem tem que entender. Mas é preciso cuidar do casamento. Na minha maternidade singular, acho saudável colocar energia na relação. É difícil para caramba cuidar da casa, do bebê e do marido. É um exercício para os dois. A conversa é o princípio e o final de tudo. Ela precisa existir no relacionamento. E eu tenho isso dentro da minha casa.”

 

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