Acontece Nova Tramandaí sedia pela primeira vez uma etapa classificatória do Torneio de Bocha na Areia
Por Redação O Sul | 22 de janeiro de 2018
Ao entrar pelas portas da Associação Recreativa e Cultural de Nova Tramandaí, a Asserbocha, é impossível não observar a quantidade de troféus expostos em nichos pelas paredes do local, conquistados em diversos campeonatos de bocha. Desde 2001, o clube mantém firme e incentiva veranistas e moradores da praia a praticarem o esporte, que para o diretor da Asserbocha, Mauro de Brito resulta em lazer e saúde para a vida de quem o pratica. Reconhecendo o entusiasmo das equipes que ali se formaram, os organizadores do Torneio de Bocha na Areia, promovido pela Rede Pampa de Comunicação, em parceria com o Sistema Fecomércio/SESC-RS, decidiu que o local sediaria a terceira etapa do evento neste ano.
Durante todo o sábado (20), 13 duplas disputaram o primeiro, segundo e terceiro lugar do Torneio de Bocha, que leva as duas melhores duplas para jogarem a final no dia 10 de fevereiro em Atlântida, de fronte para a sede social da SABA (Sociedade dos Amigos do Balneário de Atlântida). Pelo segundo ano, o jovem garoto Guilherme Nascimento se inscreveu na disputa, na qual saiu vitorioso junto com a sua equipe em 2017, na classificatória de Tramandaí. Ele que sempre admirou a bocha e pratica desde muito pequeno, por mais que tenha se dado bem na última edição não esperava “um desempenho acima do terceiro ou segundo lugar no sábado”, conforme afirmou.
Depois de quase cinco horas de partidas, realizadas em duas quadras, as duplas que garantiram o passaporte para a grande final do evento foram João Francisco e Rodrigo de Oliveira (1º lugar) e Cézar Mongello e Cleo Nascimento (2º lugar). Como o esperado, Guilherme e Edmundo Nascimento atingiram a meta de conquistar a terceira posição na classificatória de Nova Tramandaí. Os primeiros colocados são pai e filho.
João Francisco pratica bocha há 30 anos e repassou seus ensinamentos ao filho, que o corrigiu aos risos dizendo que o pai deve praticar o esporte há muito mais tempo do que o informado. “Foi uma honra estar aqui competindo com grandões da bocha”, acrescentou o mais velho, que estava há dois anos sem jogar bocha.
Envolver os mais jovens na bocha é uma das metas da Asserbocha, que tem como objetivo criar uma escolinha para crianças com idades entre 10 e 17 anos. “É um esporte tradicional para pessoas com idade mais avançada, então não podemos deixar a bocha morrer”, destaca Mauro de Brito. Desde 2001 o clube reúne durante todas as estações jogadores para participarem de disputas pelo Litoral Norte. Ao todo são 60 associados na Asserbocha. (Marysol Cooper/ O Sul)
