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Cinema O filme “O Grande Circo Místico”, de Cacá Diegues, vai representar o Brasil no Oscar

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Longa foi anunciado pela Comissão Especial de Seleção, indicada pela Academia Brasileira de Cinema. (Foto: Divulgação)

O filme “O Grande Circo Místico”, de Cacá Diegues, foi escolhido para representar o Brasil na disputa por uma indicação ao Oscar de melhor filme estrangeiro em 2019. O anúncio foi feito na manhã desta terça-feira (11), na Cinemateca Brasileira, em São Paulo, após a reunião da Comissão Especial de Seleção, formada por nomes indicados pela Academia Brasileira de Cinema.

Presidida pela produtora Lucy Barreto, a comissão é formada pela atriz Bárbara Paz, pelo produtor Flavio Tambellini, pelos diretores Jeferson De e Hsu Chien Hsin e pelas produtoras Katia Adler e Claudia da Natividade. Embora tenha se declarado impedido de presidir a comissão, o presidente da Academia, Jorge Peregrino, também esteve presente.

“Foi uma discussão de duas horas, com filmes muito interessantes, mas finalmente chegamos a uma conclusão. O mundo precisa de um pouco de poesia e magia, e o filme do Cacá vai fazer isso muito bem”, disse Lucy Barreto.

Por decisão do Ministério da Cultura, em 2018, a Academia tornou-se a responsável por escolher o representante brasileiro no Oscar. Antes, a tarefa era da Secretaria do Audiovisual. Frederico Maia Mascarenhas, da secretaria, representou o ministro da Cultura, Sérgio Sá Leitão, que não compareceu.

“Nem tudo foi unanimidade. Teve muita discussão até chegarmos a cinco filmes, que foram debatidos com muita harmonia’, argumentou Bárbara Paz.

De fato, houve debates acalorados segundo membros da comissão que preferem não se identificar. Eles contam que, de início, foi votada uma pré-lista de cinco filmes (“Aos teus olhos”, de Carolina Jabor, “Ferrugem”, de Aly Muritiba, “Benzinho”, de Gustavo Pizzi e “Ex-pajé”, de Luiz Bolognesi, além de “O Grande Circo Místico”). Em seguida, reduziram a lista aos três últimos, até baterem o martelo pelo filme de Cacá.

Dos 22 longas brasileiros que entraram na disputa este ano, nove são dirigidos por mulheres, um percentual de 40,9%. Em 2017, dos 23 longas selecionados, quatro tiveram mulheres na direção.

“Tivemos uma produção muito rica. Muitos filmes que passaram por festivais internacionais. Isso tornou a nossa escolha mais difícil!”, explicou Jeferson De.

Pelas regras da Academia, os filmes inscritos têm que chegar ao circuito até setembro. “O Grande Circo Místico” só estreia em novembro, mas o filme de Cacá Diegues será exibido durante uma semana em Macaé, ainda neste mês, para cumprir a regra.

Para ajudar na promoção do filme no exterior, a Secretaria do Audiovisual fará um aporte de R$ 200 mil.

Os indicados ao Oscar serão revelados no dia 22 de janeiro de 2019. Até lá, listas com pré-candidatos serão divulgadas. A cerimônia de premiação acontece em 24 de fevereiro.

Sétima vez

Cacá Diegues será homenageado no Festival de Cinema Brasileiro de Miami, que acontece de 14 a 23 de setembro.

Com a escolha de “O Grande Circo Místico” para representar o Brasil na disputa por uma indicação ao Oscar de melhor filme estrangeiro em 2019, Cacá Diegues acumula sete vezes como diretor de longas apontados. Entre os cineastas brasileiros, é o que mais tem indicações, seguido de Nelson Pereira dos Santos, com quatro, e Bruno Barreto e Walter Salles, com três. Hector Babenco, Luis Sergio Person, Glauber Rocha e Fábio Barreto têm duas cada.

O primeiro filme de Diegues escolhido como representante brasileiro do Oscar foi “Xica da Silva”, que entrou na disputa de 1977. Ao longo dos anos 1980 e 1990, ele seria indicado mais seis vezes: “Bye bye, Brasil” (1980), “Um trem para as estrelas” (1987), “Dias melhores virão” (1989), “Tieta do Agreste” (1997) e “Orfeu” (2000). Em nenhuma dessas ocasiões os títulos entraram na disputa real pela categoria.

 

tags: Brasil

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