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Esporte O presidente da Fifa quer a Copa do Mundo Feminina com 32 seleções

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O presidente da Fifa mencionou que já tem um esquema legal de compensação no Catar. (Foto: Reprodução)

Gianni Infantino, presidente da Fifa (entidade máxima do futebol mundial), definiu a Copa do Mundo de 2019 realizada na França, como um marco para o futebol feminino. Uma empolgação que, ao que tudo indica, pode trazer algumas mudanças pontuais para o cenário da modalidade. Em entrevista coletiva nesta sexta-feira (5), em Lyon, o dirigente apresentou um discurso entusiasmado, sobretudo com o alcance deste Mundial.

“Antes de falar do futuro, vamos falar um pouco do presente. Essa Copa foi fenomenal, incrível, emocionante, apaixonante e fantástica. A melhor Copa Feminina de todos os tempos, a melhor da história. Temos um ”antes e o depois da Copa de 2019” no futebol feminino”, disse o presidente da Fifa.

“Muitas pessoas assistiram futebol feminino pela primeira vez. O que eles viram é futebol. Temos atletas, mulheres e meninas jogando futebol com técnica, tática. Tivemos grandes jogos. Vimos alguns jogos ruins, claro, como em todos os torneios. Mas a maioria dos jogos foi fantástica. Milhares de espectadores (nos estádios), bilhões pelo mundo. Depende de nós garantir a oportunidade para fazermos algo sobre isso.”

Após o discurso, Infantino se antecipou às perguntas e apresentou o que chamou de cinco propostas para o futebol feminino. Ele reiterou que as ideias estão na mesa, mas precisam ser apoiadas e votadas pelo conselho da Fifa. São elas: Criação de um Mundial de Clubes Feminino o mais rápido possível; criação da Liga Mundial Feminina (como a Liga das Nações na Europa); aumento do número de seleções na próxima Copa de 24 para 32; dobrar as premiações na Copa do Mundo de 2023; e dobrar o investimento no desenvolvimento do esporte para 1 bilhão de dólares.

“É nosso dever não esquecer o que construímos a partir disso. Não podemos apenas daqui a quatro anos fazer uma outra boa coletiva de imprensa. Temos que trabalhar a partir de agora, e é por isso que vou propor ao conselho da Fifa e a todas as associações a abraçar o desenvolvimento do futebol feminino”, completou.

Confira as propostas detalhadas:

Mundial de Clubes Feminino

“Gostaria de propor o Mundial de Clubes Feminino começando o quanto antes. Uma Copa do Mundo de Clubes para desenvolver (o esporte) em todo o mundo. Pode ser jogada todo ano, expondo clubes do mundo todo, para elas realmente brilharem num palco mundial de clubes.”

Liga Mundial Feminina

“Falei isso em 2017, há dois anos, fizemos uma proposta, conversamos com as associações. Podemos botar na mesa de novo e podemos criar um evento, a Liga Mundial Feminina, um torneio em todo o mundo, em diferentes níveis.”

32 seleções na Copa do Mundo

“A terceira proposta é olhar essa Copa e ver os times que não se classificaram, crescer o número de participantes. Fizemos com o masculino, acho que temos que crescer o feminino. Temos uma Copa chegando em 2023, começamos os processos com 24 times (no planejamento), mas teremos que agir rapidamente para ter 32 times em 2023. Vamos agir com urgência para ter isso. Nada é impossível. É baseado no sucesso dessa Copa, temos que acreditar mais, como já fizemos antes.”

Dobrar as premiações no Mundial

“A quarta proposta é muito simples. Já dobramos a premiação esse ano. Estou otimista com isso. Olhando para a próxima Copa, estou confiante que podemos dobrar e alcançar os valores necessários.”

Dobrar o investimento no esporte

“A quinta é novamente investimento em futebol feminino. Já decidimos investir 500 milhões de dólares no futebol feminino. Há uma reserva (financeira) na Fifa, e parte disso será realocado para o futebol feminino. Quero propor mais 500 milhões (de investimento) em todo o mundo, em competições, temos que investir nisso.”

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https://www.osul.com.br/o-presidente-da-fifa-quer-a-copa-do-mundo-feminina-com-32-selecoes/ O presidente da Fifa quer a Copa do Mundo Feminina com 32 seleções 2019-07-05
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