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Política O Supremo pode adiar o julgamento sobre a suspeição de Sérgio Moro nos processos da Operação Lava-Jato

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(Foto: Pedro França/ Agência Senado)

O STF (Supremo Tribunal Federal) pode adiar o julgamento sobre a suspeição do ministro Sérgio Moro nos processos da Operação Lava-Jato, marcado para a terça-feira (25). As informações são da coluna de Mônica Bergamo, do jornal Folha de S.Paulo.

A pressão, segundo a colunista, é grande no sentido de postergar a análise do caso. Mas a decisão só deve ser tomada no dia, e por todos os cinco ministros da 2ª turma, que julgará o pedido de habeas corpus apresentado pela defesa de Lula.

O habeas corpus foi apresentado ao STF antes do escândalo das mensagens de Moro com os procuradores da Lava-Jato, revelado pelo site The Intercept Brasil.

Um dos pilares da argumentação da defesa é o fato de Moro ter conversado com emissários de Jair Bolsonaro para integrar o governo dele quando ainda era juiz.

Audiência no Senado

Moro participou, na quarta-feira (19), de audiência da Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania do Senado. A relação entre juízes, promotores, advogados e delegados dominou parte dos debates. O ex-magistrado rebateu a acusação de que agiu de forma parcial na Operação Lava Jato com números. Segundo ele, foram 90 denúncias, 45 sentenças e 44 recursos interpostos pelo Ministério Público. De 291 acusados, 211 foram condenados e 63 absolvidos, o que demonstra não ter havido convergência de ações. As informações são da Agência Senado

Qual o conluio? Qual a convergência? O que havia no fundo era muita divergência. Também existe parcial convergência: não quer dizer que, se absolvo alguém, tenho conluio com advogado. E também não quer dizer que, se condeno alguém, tenho acordo com o Ministério Público. A Lava Jato não era de atuação exclusiva minha. Aliás, nunca um juiz teve tanto recurso contrário às suas decisões como eu, por que os casos eram difíceis e envolviam pessoas poderosas. Quem foi condenado foi condenado nas provas que cometeu corrupção. E grande corrupção”, disse.

Ainda segundo o ministro, são normais na Justiça brasileira as conversas entre integrantes do processo, e o aplicativo Telegram usado era apenas para agilizar a troca de informações. Ele disse que também recebia advogados, como comumente outros juízes fazem.

Eu recebi advogados em minha sala. Conversávamos informalmente. Não é adiantamento de decisão, não é conselho, mas uma interlocução normal em qualquer fórum de Justiça. O dado objetivo é que não há nenhuma espécie de conluio […] O aplicativo foi apenas uma troca mais rápida de conversa, se é que são de todo autênticas. Não tem nenhum aconselhamento, apenas uma interlocução. Não tem comprometimento da impessoalidade. Onde está o comprometimento da imparcialidade?”, indagou.

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