Segunda-feira, 18 de março de 2024

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Armando Burd O termômetro subirá além do limite

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O Sindicato Médico, presidido por Marcelo Matias, lança campanha de combate ao exercício ilegal da profissão. (Foto: Divulgação/Simers)

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

A pequena distância que separa as poltronas dos deputados Sebastião Melo e Eric Lins da tribuna será percorrida inúmeras vezes na sessão plenária da Assembleia Legislativa hoje à tarde. Em posições antagônicas, debaterão dois projetos: 1º) revoga o aumento autoconcedido de 16,38 por cento a membros do Ministério Público e da Defensoria Pública, conselheiros do Tribunal de Contas e magistrados; 2º) o pagamento da verba de sucumbência a procuradores do Estado.

Apelo ao Judiciário

O caldeirão esquentou mais quando Eric, ontem, utilizando os serviços profissionais do advogado Gabriel Fadel, entrou com mandados de segurança, pedindo liminares para impedir as votações na Assembleia.

Provocações

Sebastião lançou uma nota atacando Eric. Alguns trechos: “Sei que o deputado é procurador do Estado, mas, nesse momento, está deputado, eleito para trabalhar por todos. (…) Judicializar a política é negá-la. Mas já que o colega optou por esse caminho de defender a sucumbência dos procuradores e o auto-aumento de 16,38 por cento dos que mais ganham, espero, do fundo do coração, vê-lo entrar também com uma ação para acabar com o parcelamento de salário de todas as categorias e elevar o piso dos professores, aí sim, fazendo valer a justiça”.

Em defesa da saúde

O Sindicato Médico do Rio Grande do Sul (Simers) lançou ontem campanha de combate ao exercício ilegal da profissão. Com a frase “somente médicos podem realizar procedimentos médicos”, faz um alerta e busca informar a população. Muitos intrusos põem em risco a vida de milhares de pacientes. O Código Penal prevê condenação de seis meses a dois anos.

Para evitar complicações

O presidente do Simers, Marcelo Matias, ressaltou que “o objetivo é evitar complicações na saúde de pacientes e até mortes, que ocorrem por diagnósticos equivocados ou procedimentos invasivos realizados de forma ilegal por pessoas não habilitadas”. Acrescentou que “esses pacientes acabam parando nos consultórios médicos e hospitais em situações, muitas vezes, irreversíveis.”

Irregularidades

Levantamento do Simers mostrou que 39 por cento dos casos de exercício ilegal da Medicina acontecem na área da Dermatologia; 33 por cento na Oftalmologia; 3 por cento na Cirurgia Vascular; 3 por cento na Ginecologia; 3 por cento na Endocrinologia e por aí em diante. Portanto, a recomendação é não deixar a saúde nas mãos de pessoas que atuam de forma irregular.

Fazendo uma comparação: quem entraria num avião pilotado por alguém não habilitado?

O mesmo pode ser dito em relação à Medicina.

O Simers pôs à disposição da população um canal para receber dados sobre situações suspeitas. O endereço é: denuncia@simers.org.br

Novo comando

A mesa diretora da Câmara Municipal de Porto Alegre foi eleita ontem. Tem Reginaldo Pujol na presidência; Paulo Brum (1º vice-presidente); Lourdes Sprenger (2ª vice-presidente); João Carlos Nedel (1º secretário); Márcio Bins Ely (2º secretário) e Airton Ferronato (3º secretário). A posse ocorrerá a 2 de janeiro.

Reforço

O arquiteto e ex-deputado estadual Vinicius Ribeiro, que deixou o PDT em janeiro, filiou-se ao DEM, neste final de semana, e vai concorrer à Prefeitura de Caxias do Sul.

Onde andam?

Em novembro de 2018, funcionários ativos, aposentados e pensionistas do Estado Rio de Janeiro foram convocados para participar de recenseamento. O prazo de um ano se esgotou sem que 29 mil e 453 se apresentassem. O governo anuncia que cortará os salários. Muitos duvidam, convictos de que no Rio, capital nacional da desordem, vale tudo.

Vai demorar

A Dinamarca é reconhecida pela Transparência Internacional como o país menos corrupto do mundo. Brasília fica 9 mil e 800 quilômetros distante de Copenhague. Um dia chegaremos lá.

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul.
O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

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