O clima tenso no último dia de julgamento do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) mostra que a Corte agora vive uma grave crise de imagem depois de rejeitar por 4 a 3 a cassação da chapa Dilma-Temer. A tensão foi evidenciada na dificuldade de alguns ministros em explicar a decisão de descartar provas colhidas durante o processo.

De todo jeito, o placar já estava precificado quando o TSE decidiu adiar o julgamento em abril, abrindo espaço para a substituição de dois ministros. Com a entrada de Tarcísio Vieira e Admar Gonzaga, o Palácio do Planalto já apostava numa margem de segurança pela absolvição da chapa. Com isso, Temer ganha algum fôlego, mas a crise política permanece com a evolução da fragilidade do presidente.