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Por Redação O Sul | 5 de outubro de 2015
Do ápice no Barcelona, em 2006, à saída do Fluminense, na última semana, Ronaldinho Gaúcho até teve lampejos de genialidade, mas conviveu com o fantasma de não ser mais o que já foi no futebol.
Em 2006, o craque chegava a ser comparado ao “nível do Maradona e do Garrincha e só abaixo do Pelé”. Àquela altura, aos 25 anos, ele estava no auge da sua carreira.
Foram anos de glória, que começaram a ruir em 2008. O que explicaria a queda a partir de então?
Não houve um único episódio específico. Ronaldinho começou a jogar em alto nível aos 11 anos. Depois de obter os maiores títulos que um jogador pode almejar, a motivação começou a se esvair. E as baladas, das quais sempre gostou, passaram a se tornar um fardo mais pesado.
Quem conviveu com ele no Fluminense relata pelo menos três oportunidades em que o gaúcho chegou aos treinos embriagado e voltou para casa. Demonstrava mais uma vez que, embora adore o futebol, não suporta mais as cobranças do esporte profissional. Jogadores e técnicos revelam episódios semelhantes em outros clubes, desde a época do Barcelona.
Procurado, ele não quis se pronunciar. Seu irmão e empresário, Roberto Assis, tampouco respondeu sobre os casos relatados.