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Ciência Os Estados Unidos querem voltar à lua nos próximos cinco anos, disse seu vice-presidente

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Em 2022, a Artemis 1 levará astronautas à órbita da Lua, tal qual aconteceu com a Apollo 10 antecedendo a lendária Apollo 11. (Foto: Nasa/Divulgação)

O vice-presidente dos Estados Unidos, Mike Pence, anunciou nesta terça-feira (26) que a política oficial americana quer enviar astronautas americanos à Lua nos próximos cinco anos – e enviar, principalmente, a primeira mulher até o satélite.

“Por ordem do presidente, a política oficial deste governo e dos Estados Unidos é levar astronautas americanos à lua nos próximos cinco anos”, afirmou Pence durante discurso em Huntsville, no Alabama.

“A primeira mulher e o próximo homem na Lua serão astronautas americanos, lançados por foguetes americanos, do solo americano”, enfatizou.

Inicialmente, a data marcada para o retorno ao satélite natural da Terra era 2028, mas o governo de Donald Trump expressou frustração com os atrasos e os excessos orçamentários do programa da Nasa para a construção do próximo foguete SLS. Por isso, o primeiro voo foi reprogramado recentemente para 2021.

Durante o discurso no Alabama, o vice-presidente atacou a agência espacial, criticou sua “inércia burocrática” e pediu que ela “renove seu entusiasmo”.

Além disso, ameaçou confiar futuras missões a empresas privadas, caso a Nasa não estivesse pronta a tempo.

“Se os foguetes privados são a única maneira de trazer os astronautas americanos de volta à Lua em cinco anos, eles irão em foguetes privados”, disse ele.

O diretor da Nasa, Jim Bridenstine, disse que provavelmente será uma mulher a próxima a pisar em solo lunar. Nenhum humano chega ao satélite terrestre desde 1972.

Space Launch System

A Nasa vem desenvolvendo o Space Launch System (SLS) – foguete poderoso que será usado em futuras missões espaciais – há vários anos, sofrendo diversos atrasos em seu desenvolvimento. Era para o SLS estar pronto e operacional em 2017, com seu primeiro voo sendo adiado para 2020, mas nem mesmo o ano que vem está garantido para que isso aconteça, já que o orçamento da NASA para 2020 não permitirá a construção da versão mais potente do foguete, restando a opção de construir a versão Block 1, menos poderosa, mas ainda assim mais capaz do que os foguetes mais parrudos disponíveis atualmente. O Falcon Heavy da SpaceX, por exemplo, pode transportar quase 64 toneladas à órbita baixa da Terra, enquanto o SLS em sua versão Block 1 tem capacidade de levar 95 toneladas à mesma região.

Só que o SLS custará cerca de US$ 1 bilhão por ano para operar – ou seja, se o foguete for usado uma vez por ano, cada lançamento terá esse custo astronômico. Já contar com o Falcon Heavy custa cerca de US$ 90 milhões. Vale lembrar ainda que os foguetes da companhia espacial de Elon Musk são reutilizáveis, o que significa uma economia enorme de dinheiro por lançamento. Ainda, a SpaceX já mostrou que sua nave Crew Dragon está funcionando, com o primeiro teste tripulado rumo à Estação Espacial Internacional acontecendo em junho deste ano. Esta nave poderia, talvez, ser usada para levar astronautas da Nasa à Lua, já que a nave que a própria agência espacial vem desenvolvendo (a Orion), ainda não deu sinal de “vida”.

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