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Acontece Os mitos e as verdades sobre o câncer de próstata: Urologista da Santa Casa comenta sobre a doença que mata um homem a cada 38 minutos no Brasil

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Foto: reprodução.

Recentemente, a SBU (Sociedade Brasileira de Urologia) elencou alguns mitos e verdades sobre o câncer de próstata. Este é um assunto que ao longo deste mês é amplamente debatido e discutido por toda a sociedade na campanha Novembro Azul, mobilização na qual a Santa Casa de Misericórdia de Porto Alegre, por meio do Hospital Santa Clara, está novamente empenhada em levar um alerta para que homens de todas as idades pratiquem hábitos saudáveis e estabeleçam uma rotina de consultas e exames.

Segundo dados do INCA (Instituto Nacional do Câncer), um homem morre a cada 38 minutos devido ao câncer de próstata no Brasil. “Este é segundo câncer mais comum entre os homens, atrás apenas do câncer de pele não melanoma. Informações dão conta de que 20% dos pacientes são diagnosticados em estágios avançados da doença, o que faz com a taxa de mortalidade chegue a 25% dos pacientes”, destaca o médico Ernani Luis Rhoden, membro do Serviço de Urologia da Santa Casa, titular da Sociedade Brasileira de Urologia (Seccional Rio Grande do Sul) e professor de Urologia da UFCSPA.

Os mitos e verdade divulgados pela SBU:

– O câncer de próstata é uma doença do idoso.

MITO. O câncer de próstata e uma doença idade relacionada. É rara antes dos 40 anos de idade. Estimativas apontam que 1 em cada 6-7 homens terão doença clinicamente entre os 50-70 anos de idade. Em torno de 10% dos homens terão este diagnóstico aos 50 anos e de 30% aos 70 anos. Após a sétima década de vida as taxas são bem mais elevadas.

– PSA aumentado é sinal de que tenho câncer de próstata.

MITO. O antígeno prostático específico pode apresentar alterações em várias situações que não o câncer, como a hiperplasia benigna da próstata, prostatite (uma inflamação) e infecção urinária entre outras condições. Por isso é importante a avaliação médica e realização do toque retal.

– PSA baixo é sinal de que não tenho câncer de próstata.

MITO. Estima-se que o câncer de próstata está presente em 10-15% dos homens com níveis normais de PSA, daí a importância do toque retal.

– Ter pai, irmão ou tio com a doença aumenta meu risco.

VERDADE. A hereditariedade é um dos principais fatores de risco para a doença. Um parente de primeiro grau com a doença duplica sua chance. Dois familiares com a doença aumentam essa chance em cinco vezes. Para quem tem casos na família, o recomendado pela Sociedade Brasileira de Urologia é procurar um urologista a partir dos 45 anos.

– Todos os casos de câncer de próstata precisam de tratamento.

MITO. A indicação da melhor forma de tratamento vai depender de vários aspectos, como estado de saúde atual, estadiamento da doença e expectativa de vida. Em casos de tumores de baixa agressividade há a opção da vigilância ativa, na qual periodicamente se faz um monitoramento da evolução da doença intervindo se houver progressão da mesma.

– O câncer de próstata sempre apresenta sintomas. Então posso esperar os sintomas para procurar o médico.

MITO. Em estágio inicial, quando as chances de curam beiram 80-90%, a doença não apresenta qualquer sintoma. Geralmente, os principais sintomas relacionados à próstata são devido à hiperplasia prostática, crescimento benigno da glândula, como jato urinário mais fraco, sensação de urgência miccional ou de esvaziamento incompleto da bexiga, entre outros.

– Afrodescendentes têm maior risco de desenvolver a doença.

VERDADE. Estudos apontam que afrodescendentes têm risco maior de desenvolver a doença e a taxa de mortalidade é três vezes mais alta tendo em vista uma tendência de desenvolverem neoplasia de maior agressividade.

– A reposição hormonal em casos de Deficiência Androgênica do Envelhecimento Masculino (DAEM) afeta o câncer de próstata.

MITO. Estudos têm apontado que a terapia de reposição hormonal com testosterona não representa risco de desenvolvimento de câncer de próstata nos homens que recebem o hormônio. Nos homens que tenham sido tratados com sucesso de câncer de próstata a reposição hormonal poderá ser instituída após uma análise criteriosa dos riscos e benefícios. Homens portadores de câncer de próstata e que ainda não tenham sido tratados da doença não deverão receber terapia de reposição hormonal sem uma orientação adequada. Como regra, nunca se deve fazer uso de reposição de testosterona sem consultar seu médico.

– O sedentarismo pode aumentar o risco para desenvolvimento do câncer de próstata.

VERDADE. O sedentarismo e a obesidade estão relacionados a alterações metabólicas que podem levar a alterações moleculares responsáveis pela gênese da neoplasia.

– A atividade física regular tem um papel relevante na prevenção e no tratamento.

VERDADE. Essa prática saudável pode agir de modo protetor, e tem sido um potencial fator modificável para menor risco de desenvolver câncer de próstata por causa dos seus efeitos:

· Fortalecimento imunológico

· Dietas ricas em frutas, vegetais e pobre em gorduras animais

· Prevenção da obesidade

· Capacidade do exercício em modular os níveis hormonais

· Redução do estresse

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