Geral Polícia busca ao menos mais dois suspeitos de participarem da morte de médica em Porto Alegre

Médica de 32 anos foi assassinada a tiros durante o roubo de seu automóvel. (Foto: Reprodução/Facebook)

Policiais 4ª DP (Delegacia de Polícia) da Capital, sob o comando do delegado Herbert Ferreira, estão avançando, nesta sexta-feira (19), nas investigações sobre a morte da médica Graziela Lerias, de 32 anos. Ela foi assassinada a tiros durante o roubo de seu automóvel, Citröen C4 Pallas, no último domingo, na Zona Norte de Porto Alegre. E pelo menos mais duas pessoas, além dos dois suspeitos presos, podem estar envolvidas.

Com a prisão, ontem (18), de Davi Moreira de Oliveira, de 20 anos, o segundo suspeito de participação no crime, mais um homem está sendo investigado. No depoimento à polícia, Davi negou ter participado do assassinato, na noite de domingo (14), no cruzamento das avenidas Sertório e Ceará, no bairro São João, quando Graziela foi alvejada.

Ele contou aos policiais que estava devendo dinheiro para um homem que lhe pediu para colocar fogo no carro da médica em troca de quitar a dívida. Por isso teria se envolvido no caso. O rapaz, que se feriu durante a queima do automóvel, foi internado no Hospital Cristo Redentor, na Zona Norte de Porto Alegre.

Esse homem seria o motorista do caminhão em que Richard Petry (apontado pelos disparos que vitimaram Graziela)  estava quando decidiu roubar o automóvel em que estava a médica. Um quarto elemento também estaria na mira dos policiais.

Richard Petry (E) e Davi Moreira de Oliveira já estão presos preventivamente. (Foto: PC/Divulgação)

Cronologia:

Na quarta-feira (17), a PC apresenta as identidades dos suspeitos de assassinar a tiros a médica Graziela Lerias. São eles Richard Petry, de 19 anos, e Davi Moreira de Oliveira, de 20. Os dois têm prisão preventiva decretada pela Justiça. No fim da tarde, Richard se apresenta na 4ª DP e nega o crime, apesar de ter sido identificado pela irmã da médica, que também estava no automóvel levado pelos bandidos, no momento do crime, como o autor dos disparos contra Graziela. Davi ainda é considerado foragido.

Na quinta-feira (18), Davi Moreira de Oliveira, que está muito ferido, com queimaduras,  por ter ateado fogo no automóvel Citröen C4 Pallas da vítima faz um acordo para sua rendição por meio de sua defesa, pedindo atendimento médico. Ele recebe voz de prisão, é levado para delegacia, onde presta depoimento, e sai em uma maca direto para o Hospital Cristo Redentor, na Capital. Com o depoimento dele, a polícia liga mais suspeitos ao crime. (Fabiane Christaldo/Redação O Sul)

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