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Porto Alegre Porto Alegre mantém meta da ONU na redução de mortes no trânsito

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Idosos estão na faixa etária mais vulnerável de acidentes fatais.

Foto: Claudio Furtado/EPTC PMPA
Idosos estão na faixa etária mais vulnerável de acidentes fatais. (Foto: Claudio Furtado/EPTC PMPA)

Porto Alegre encerrou 2019 com 75 mortes no trânsito de Porto Alegre, mesmo número do ano anterior, conforme a EPTC (Empresa Pública de Transporte e Circulação). O dado reforça a antecipação da meta estabelecida pela ONU para a década, prevendo um máximo de 76 óbitos desse tipo na capital gaúcha em 2020. A redução ocorreu mesmo com o aumento da frota – atualmente de 847 mil veículos, incluindo 86 mil motos.

Em 22 anos, esta é a quarta vez que Porto Alegre registra menos de 100 vítimas fatais (92 em 2016, 90 em 2017, 75 em 2018 e 75 em 2019). Em 1998, quando a EPTC começou a gerir o trânsito, 199 pessoas tinham morrido em razão de acidentes de trânsito. Os acidentes aumentaram 7% (12.144 em 2018 contra 13.075 em 2019) e os feridos subiram 9% (5.056 em 2018 contra 5.529 em 2019).

O secretário extraordinário da Mobilidade Urbana, Rodrigo Tortoriello, avalia o quadro da acidentalidade: “É evidente que devemos lamentar qualquer acidente de trânsito, ainda mais quando ocorrem feridos e, sobretudo, vítimas fatais. Mas, mesmo com o aumento da frota, o número de mortes não avançou, permanecendo o mesmo de 2018, atendendo as projeções de metas de contenção estabelecidas pela ONU para o nosso trânsito.”

Na avaliação de Tortoriello, a manutenção dos números de mortes no trânsito demonstra avanço no processo de conscientização das pessoas para uma circulação com menos riscos. “No entanto, o aumento da acidentalidade é um indicativo da necessidade de reforçar as ações de fiscalização e de educação, com o objetivo de envolver, com mais intensidade e consistência, os condutores, e igualmente os pedestres, na missão por um trânsito com relações mais cordiais, de um maior comprometimento das pessoas na missão preventiva pela redução de riscos no dia a dia da circulação”, observa.

O diretor-presidente da EPTC, Fabio Berwanger Juliano, afirma que a contenção no número de mortes no trânsito é resultado do esforço conjunto da sociedade na missão por um trânsito mais seguro: “Nosso trabalho, de acordo com as metas reforçadas pelo prefeito Nelson Marchezan Júnior, é buscar sempre a prevenção, com medidas permanentes de educação, fiscalização e engenharia de tráfego”, observa.

Segundo ele, para conter o número de vítimas fatais, mesmo com aumento de veículos, tem sido fundamental a parceria entre EPTC e demais secretarias do município, como a Saúde, pelo Programa Vida no Trânsito, além da Brigada Militar, Detran, Polícia Civil, Secretaria Estadual da Saúde, Guarda Municipal, Polícia Rodoviária Federal, Samu, entre outros órgãos públicos e privados, assim como uma maior conscientização do público em geral.

Ações

A Coordenação de Educação para Mobilidade atendeu a praticamente todas as faixas etárias, desde a pré-escola ao público idoso, passando por escolas, ONGs, CFCs (Centros de Formação de Condutores), empresas e universidades. Até 16 de dezembro de 2019, 519 ações educativas foram realizadas, alcançando aproximadamente 30 mil pessoas diretamente. Através dos projetos, como o Escola Amiga da EPTC, a plataforma de cursos em EAD, o Empresa Amiga da EPTC, Programa Motociclista Seguro e Projeto Pedestre Idoso, por exemplo, a CEM buscou aliar tecnologia, inovação e profissionais qualificados para entregar produtos e serviços à população na missão pelo trânsito seguro.

Além do trabalho diário dos agentes nas ruas, das operações do Radar Móvel contra o excesso de velocidade, foram realizadas, até 16 de dezembro de 2019, um total de 239 operações do Balada Segura em parceria com o Detran, Brigada Militar, Guarda Municipal e Polícia Civil, com abordagem de 14.996 condutores. Foram retirados de circulação 1.652 motoristas em razão de álcool ao volante.

Perfil das vítimas fatais

Maio foi o mês com o maior número de mortes (10). Setembro, o menor número (3). Das vítimas fatais, três eram ciclistas,  quatro caronas de moto, 29 condutores de motos, 32 pedestres atropelados, três ocupantes de veículos e quatro condutores de veículos.

A faixa etária com maior número de vítimas é a dos idosos (29%). Entre as pessoas com 60 anos ou mais foram 22 mortes, 13 entre pessoas de 46 a 59 anos, 12 entre 36 a 45 anos), 17 entre 26 a 35 anos), nove entre 18 a 25 anos e duas entre 11 a 17 anos.

A maior parte das vítimas fatais eram homens: 73% contra 27% de mulheres.

As vítimas fatais se concentraram em maior parte no turno da noite: pela manhã, das 6h às 11h59, foram 27%; à tarde, das 12h às 17h59, 24%; à noite, das 18h às 23h59, 36%; e de madrugada, da 0h às 5h59, foram 13%.

Entre as 75 vítimas fatais, 29 foram condutores de motos, mais quatro caronas (44%); além de 32 (43%) pedestres atropelados. Das 32 vítimas fatais por atropelamentos, 18 (56%) eram idosos.

 

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https://www.osul.com.br/porto-alegre-mantem-meta-da-onu-na-reducao-de-mortes-no-transito/ Porto Alegre mantém meta da ONU na redução de mortes no trânsito 2020-01-20
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