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Armando Burd Sem folga

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"A gente vai precisar que o PT, PSB, PDT, PCdoB possam ajudar a aprovar a PEC paralela, senão vai acabar tendo obstrução de alguns", disse Maia. (Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil)

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

As articulações para votação da reforma da Previdência começam hoje com reuniões promovidas pelo presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia. O parecer favorável, aprovado pela comissão especial, foi publicado ontem no Diário Oficial. Sessões extraordinárias de votação no plenário ocorrerão entre segunda e quinta-feira.
Os movimentos indicam que a decisão ocorrerá até o dia 16, quando começará o recesso. Alguns correm porque pretendem ver a vitória do governo. Outros não querem ser incomodados por corporações durante as férias.

Bate forte

O ministro-chefe da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, poderia ter usado meias palavras, ontem, em Porto Alegre, para avaliar a situação: “O Rio Grande do Sul não tem saída, está no brete. A saída é assinar o que tem. E o que tem é um plano de recuperação que eu acho muito ruim.”

A declaração vai na contramão das teses de José Ivo Sartori e do atual governo. Pode ser entendida como a primeira tacada no jogo da sucessão ao Palácio Piratini. Se a gestão Bolsonaro continuar obtendo êxitos em votações no Congresso, Onyx estará fortalecido como candidato.

Contra o calote

A partir de agosto, o Supremo Tribunal Federal vai reacender a fogueira da cobrança da Lei Kandir. A dívida da União com Estados não para de crescer.

Vão insistir

A Secretaria da Fazenda que se prepare: nem durante o recesso, deputados estaduais que rejeitam as novas regras da Substituição Tributária descansarão.

Procura cada vez maior

Estudo divulgado esta semana pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada projetou que os preços dos produtos e dos serviços relacionados à segurança aumentarão 30 por cento nos próximos 12 meses.

Surto contínuo

Levantamento do Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação revela que, somando União, Estados e Municípios, são editadas cerca de 760 normas por dia. O custo das empresas para acompanhar o carrossel é um dos mais altos do mundo.

Chega de blá-blá-blá

Audiência pública da Comissão de Saúde e Meio Ambiente da Assembleia, segunda-feira pela manhã, debaterá com a Fepam a situação dos aterros sanitários no Estado. Até agora, houve muita conversa e pouquíssimos resultados. É um descaso com o meio ambiente.

Não funcionou

Para respirar melhor, o governo do Paraná tentou retirar o Fundo de Participação dos Estados, que vem de Brasília, do cálculo de distribuição do bolo orçamentário reservado aos demais poderes. A Assembleia Legislativa rejeitou esta semana.

No Palácio Piratini, assessores anotaram a iniciativa e vão sugerir na Lei de Diretrizes Orçamentárias de 2021.

Desperdício

O Tribunal de Contas da União calcula que, dos mais de 38 mil contratos de obras públicas no País, cerca de 14 mil estão paradas. É inaceitável desperdício do dinheiro público. Os valores desses contratos totalizam 144 bilhões de reais. Já foram pagos e executados 12 bilhões. Seriam necessários mais 132 bilhões de reais para concluir, sem contar gastos com danos resultantes do abandono. Entre essas obras há 3 mil creches que abririam 75 mil vagas. É ou não um crime?

Insanidade

Perdulários do dinheiro público desprezam o princípio: moeda estável é um patrimônio da nação.

Correndo atrás

Existem, atualmente, 47 milhões de beneficiários de planos de saúde. Um em cada cinco brasileiros paga o sistema privado, diretamente ou através de benefício de empresa. É a parcela que não utiliza o SUS. Mesmo assim, o sistema público não consegue atender pacientes, sobretudo de cirurgias, no tempo exigido por laudos médicos.

Recomendação

Sobre o estilo de jogo do Brasil na decisão da Copa América, amanhã, é preciso relembrar Neném Prancha, filósofo da praia de Copacabana: “Bola tem que ser rasteira porque o couro vem da vaca e a vaca gosta de grama”.

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul.
O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

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