Sexta-feira, 26 de abril de 2024

Porto Alegre
Porto Alegre, BR
20°
Mostly Cloudy

CADASTRE-SE E RECEBA NOSSA NEWSLETTER

Receba gratuitamente as principais notícias do dia no seu E-mail ou WhatsApp.
cadastre-se aqui

RECEBA NOSSA NEWSLETTER
GRATUITAMENTE

cadastre-se aqui

Geral “Textão” de Zuckerberg no Facebook critica movimentos que dividem as pessoas

Compartilhe esta notícia:

Criador do Facebook, Mark Zuckerberg, afirmou não ter planos de concorrer à presidência dos Estados Unidos. (Foto: Reprodução)

Mark Zuckerberg, cofundador e CEO do Facebook, publicou nesta quinta-feira (16) uma longa carta direcionada aos usuários da rede social onde ele defende a globalização e a ideia de uma “comunidade global” sustentada pelo Facebook. Veja aqui a íntegra da carta.

O “textão” foi postado no perfil do executivo em um momento em que o Facebook, e o próprio Zuckerberg, tem sido alvo de críticas pesadas. Um grupo de acionistas busca tirar Zuckerberg da presidência do conselho da empresa no que seria uma tentativa de ajudar o Facebook a lidar melhor com acusações de “censura, discurso de ódio e de alegadas inconsistências na aplicação dos padrões de comunidades e políticas de conteúdo”.

O Facebook também é acusado de influenciar na eleição de Donald Trump à presidência dos EUA graças à proliferação de notícias falsas (ou “fake news”) na rede social. Recentemente, tanto o Facebook como outras empresas, como o Google, anunciaram medidas preventivas contra isso.

Oportunidades globais

Zuckerberg não cita nomes, mas passagens da carta indicam que o executivo esteja se posicionando contra as ações isolacionistas que surgiram nos últimos anos, como a assinatura do Brexit, no Reino Unido, e as políticas anti-imigração de Donald Trump. Veja trecho abaixo:

“Nossas maiores oportunidades são globais – como espalhar a prosperidade e a liberdade, promover a paz e a compreensão, tirar as pessoas da pobreza e acelerar a ciência. Nossos grandes desafios também exigem respostas globais – como acabar com o terrorismo, lutar contra a mudança climática e prevenir pandemias. O progresso agora exige que a humanidade se una não como cidades ou nações, mas como uma comunidade global.”

O criador do Facebook também diz que a rede social luta para aproximar as pessoas e construir uma comunidade global, e que isso não era controverso quando o site surgiu.

“A cada ano, o mundo se tornou mais conectado e isso era visto como uma tendência positiva. Agora, porém, existem pessoas pelo mundo deixadas para trás pela globalização, e movimentos a favor da saída de uma conexão global.”

Essa não seria a primeira manifestação anti-Trump por parte de empresas de tecnologia. Além de Zuckerberg, que já havia se manifestado anteriormente contra as medidas imigratórias dos EUA, companhias como Google, Apple, Microsoft, Netflix e Airbnb publicaram mensagens contrárias às políticas recentes de Trump.

Cinco mandamentos

O criador do Facebook também propõe uma série de prerrogativas para a construção dessa “comunidade global”. Os “cinco mandamentos” de Zuckerberg são: comunidades solidárias, comunidades seguras, comunidades informadas, comunidades civicamente engajadas e comunidades inclusivas.

Nesses itens, Zuckerberg trata de alguns dos maiores desafios do Facebook e de polêmicas envolvendo a rede social em 2016, como a remoção de uma famosa fotografia feita durante a Guerra do Vietnã.

No item de comunidades informadas, especificamente, Zuckerberg se posiciona sobre a onda crescente de notícias falsas. Após a eleição de Trump em novembro de 2016, o Facebook foi acusado de ajudar no resultado do pleito por conta da propagação de “fake news” a favor do republicano. Ele reflete sobre os acontecimentos de 2016:

“Dar voz a todos é historicamente uma força muito positiva para o discurso público porque aumenta a diversidade de ideias compartilhadas. Mas o ano passado também mostrou que isso pode fragmentar o nosso compartilhado senso de realidade. É nossa responsabilidade ampliar os bons efeitos e mitigar os ruins – para continuar a aumentar a diversidade enquanto fortalecemos o nosso senso comum para que a nossa comunidade possa criar o maior impacto positivo no mundo.”

“A precisão de informação é muito importante. Nós sabemos que existe desinformação e até conteúdos descaradamente falsos no Facebook, e nós levamos isso muito a sério. Fizemos progresso ao combater farsas da forma que combatemos spam, mas temos mais trabalho a fazer. Estamos avançando cuidadosamente porque nem sempre existe uma divisão clara entre farsas, sátiras e opiniões. Em uma sociedade livre, é importante que as pessoas tenham o poder de compartilhar sua opinião, mesmo se os outros acharem que ela é errada.”

Compartilhe esta notícia:

Voltar Todas de Geral

O Ministério Público obteve uma liminar na Justiça que garante a permanência de 17 líderes de facções criminosas do Rio Grande do Sul em presídios federais
Justiça da Venezuela confirma condenação do opositor Leopoldo López
https://www.osul.com.br/textao-de-zuckerberg-no-facebook-critica-movimentos-que-dividem-as-pessoas/ “Textão” de Zuckerberg no Facebook critica movimentos que dividem as pessoas 2017-02-16
Deixe seu comentário
Pode te interessar