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Armando Burd Visita indigesta

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Em Davos, amanhã, começaram a ser debatidos os grandes temas da economia mundial. (Foto: Reprodução)

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

O deputado federal Rodrigo Maia, em campanha à reeleição para a presidência da Câmara, veio ontem a Porto Alegre e comeu uma costela gorda. Escolha correta: os assadores do Palácio Piratini estão entre os melhores. Em retribuição, ofereceu um cardápio com receitas para resolver questões como o Regime de Recuperação Fiscal dos Estados, o calote da Lei Kandir e os pagamentos cada vez mais difíceis dos precatórios.

Sua Excelência está no cargo desde 14 de julho de 2016. Pouco ou quase nada fez para resolver os graves problemas. Agora, garante ter fórmulas mágicas. Talvez muitos parlamentares, com interesses paralelos, caiam na conversa.

Mistura sem coerência

A eleição na Câmara dos Deputados virou uma salada de siglas, tendo como ingredientes as benesses e os cargos em comissão. Seria conveniente que, na eleição, voltassem à consagrada prática: do lado direito, os da direita; do lado esquerdo, os da esquerda.

Precisa ser equilibrista

O governador Eduardo Leite retoma hoje os encontros com deputados estaduais da futura legislatura. Desde a semana passada, explica, escuta e abre portas. Do entendimento depende tudo. Encaminhar projetos à Assembleia, com mudanças no setor público, equivale a andar sobre um fio, a 30 metros de altura, sem rede.

Quem vai se salvar?

A imagem que exemplifica a situação financeira da maioria dos Estados é a da casa com os canos furados. Tapa-se um e aparece outro. O risco é a inundação afogar a todos.

Precisam dividir a culpa

Empresários comentavam com ar surpresa, ontem à tarde no café de um shopping, sobre a situação falimentar das finanças do governo do Estado. A indignação vem com atraso. Uma frase resume: complacência há muito tempo e desencanto hoje.

Em vez de apenas atacarem gestores públicos, precisam admitir que também foram omissos.

Novos rumos

Davos, onde começará amanhã o Fórum Econômico Mundial, foi cenário do romance A Montanha Mágica, escrito em 1924 por Thomas Mann. Dos governantes e dos grandes investidores que participarão, todos esperam alguma mágica para suplantar as crises.

Força da burocracia

Facilitar a vida de quem trabalha, produz e paga impostos. Os governos ainda não entenderam que só terão a ganhar com a simplificação.

Pai da ideia

A 21 de janeiro de 1990, Carlos Menem encontrou o eleito Fernando Collor, que assumiria o poder a 15 de março. O presidente argentino aconselhou Collor a tomar logo medidas amargas contra a inflação, mesmo que impopulares. A ministra Zélia da Cardoso de Mello levou a sério e provocou o desastre do confisco da poupança, que teve resultado pífio.

Conta de verão

O Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário calculou a participação de impostos em produtos da temporada: protetor solar (41,7 por cento); cadeira de praia (40,6); bronzeador (41,7); biquíni (42,1); ar condicionado( 49,8); água mineral (31,5).

É de queimar o bolso.

Radical até debaixo d’água

A Secretaria de Desenvolvimento Social da Província de Corrientes informou ter enviado donativos a Paso de los Libres, que tem 1 mil e 300 desabrigados pelas cheias. A prefeitura da cidade que faz fronteira com Uruguaiana declara que nada recebeu. Nos bastidores, surge a justificativa: o governador Gustavo Valdés é do Partido Radical e o prefeito de Paso de los Libres, Martin Ascúa, peronista.

Solidariedade partidária

Chegaram ontem a Paso de los Libres, em vários caminhões, alimentos, colchões e kits de limpeza. Doações de populações de cidades administradas por peronistas.

Troféu ao vencedor

Os governos estaduais serão convidados a participar em Brasília do concurso O Perfil Financeiro Mais Embaralhado da Dívida.

 

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul.
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