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Acontece “500 Maiores do Sul” mostra quem é quem no Rio Grande e aponta o que mudou no mapa corporativo de RS, SC e PR nos últimos 25 anos

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Ranking elaborado pela Revista Amanhã em parceria com a PwC completa um quarto de século em 2015. Edição especial de aniversário traz uma retrospectiva sobre quem ganhou e quem perdeu protagonismo na economia da região Sul. Premiação será no dia 5 de novembro, em Porto Alegre. Na foto, imprensa e empresas acompanhando o lançamento do ranking 500 Maiores - Credito - Daniel Derevecki

A Revista Amanhã, em parceria com a PwC, divulgou nesta quinta-feira, em Curitiba, os resultados do ranking Grandes & Líderes – 500 Maiores do Sul. A edição que celebra os 25 anos do projeto revela as companhias que se destacaram no Rio Grande do Sul, em Santa Catarina e no Paraná. Juntas, elas movimentaram, em 2014, a cifra de R$ 475,7 bilhões. O levantamento traz uma grande retrospectiva que aponta as companhias que saíram de cena e aquelas que assumiram o protagonismo no cenário empresarial da região ao longo dos últimos 25 anos.

O Rio Grande do Sul é o Estado com mais empresas entre as 500 Maiores do Sul. São 193 companhias, contra 181 do Paraná e 126 de Santa Catarina. Na soma dos faturamentos em 2014, o RS ainda lidera: a receita líquida das gaúchas listadas foi de R$ 174 bilhões. O Paraná vem em segundo lugar, com R$ 166 bilhões e, na ponta, está SC que, em compensação, aumentou em 8% sua presença no ranking, passando de 116 para 126 companhias.

Mesmo com dificuldades para preservar as margens de rentabilidade, as maiores empresas do Sul vêm melhorando em indicadores como receita e patrimônio. Embora o prejuízo acumulado tenha aumentado significativamente – de R$ 1,7 bi em 2013 para R$ 5,2 bilhões em 2014 – a receita líquida subiu para R$ 475 bilhões, uma alta de 7%.

A Gerdau permanece na liderança de Grandes & Líderes – 500 Maiores do Sul. A retrospectiva mostra, aliás, a vertiginosa ascensão do grupo. Em 1991, a Gerdau era uma empresa de base regional e não passava da 5ª colocação entre as maiores do Estado. Em duas décadas e meia, tornou-se uma multinacional brasileira, alçando-se à condição de número 1 não apenas do Rio Grande do Sul, mas de toda a Região Sul. O Valor Ponderado de Grandeza – (soma ponderada de patrimônio, receita e lucro) da siderúrgica é mais de 50% superior ao da segunda colocada, a BRF. Indicador exclusivo, o VPG determina a ordem de classificação das empresas no ranking de AMANHÃ e PwC.

RIO GRANDE DO SUL: ONDE O CAMPO AINDA LIDERA

Há um troca-troca de posições no ranking das 100 maiores empresas do Estado: neste ano, apenas seis mantiveram o mesmo posto que ocupavam em 2014. A inconstância se deve a uma combinação de fatores que passa pela histórica crise estrutural nas finanças do governo estadual e envolve o próprio perfil da economia gaúcha, que acelera ou recua de acordo com o desempenho do setor agrícola. Em 2014, veio a estagnação. A agropecuária compensou a queda de setores importantes como metalurgia e automotivo, mas foi insuficiente para fazer o PIB andar.

Entre as 100 maiores empresas do Rio Grande do Sul, algumas têm conseguido evoluir em seus indicadores mesmo diante do cenário desfavorável. Em 2014, as que mais se destacaram foram aquelas cujas atividades estão diretamente ligadas ao campo, como é o caso da SLC Agrícola, Grupo Ferrarin e Grupo Vibra, antiga Agrogen. Quem também fechou o ano sem sentir crise foi o setor financeiro. Sicredi e Banrisul, os maiores bancos do Estado, cresceram acima dos 20% em receita líquida. O Banrisul é o único banco estadual da região Sul a despontar entre as grandes empresas. Assim como há 25 anos, é a terceira maior empresa do Estado e a sétima da região.

As líderes do RS:

A Maior (Por VPG): Grupo Gerdau

Maior Patrimônio Líquido: Grupo Gerdau

Maior Receita Líquida: Grupo Gerdau

Maior Rentabilidade de Patrimônio: Grupo Agiplan

Maior Rentabilidade sobre a Receita: Renner Herrmann S/A

Maior Crescimento de Receita: Karagounis Participações S/A

Maior Capital de Giro: Sicredi – Consolidado

Maior Liquidez: Karagounis Participações S/A

Menor Endividamento: Soc. Educ. e Carid. (Col. N. S. Glória)

Maior Lucro Líquido: Grupo Gerdau

Maior prejuízo: CEEE – Cia. Estadual de Energia Elétrica

RETROSPECTIVA

Ao comparar o quadro atual com o início do levantamento, na década de 90, percebe-se que muitas companhias familiares da região Sul perderam espaço na mesma medida em que multinacionais desembarcaram. Por outro lado, algumas empresas decolaram, como Gerdau, Weg e O Boticário, apostando na profissionalização da gestão.

Em pouco mais de duas décadas, tudo mudou. Ao analisar os motivos pelos quais companhias entraram ou saíram da listagem, nota-se o saldo positivo de uma economia mais dinâmica, competitiva e internacionalizada. Colocados lado a lado, os rankings contam a história da economia da região Sul. Relatam, por exemplo, como tantas empresas do Paraná, de Santa Catarina e do Rio Grande do Sul saíram de cena por terem sido desestatizadas, ou por incorporação a outros grupos.

EMERGENTES

Ágeis, as pequenas e médias empresas do Sul vêm conseguindo melhorar seus resultados mesmo diante da crise. Entre 2013 e 2014, a soma do Valor Ponderado de Grandeza (VPG) das 500 Emergentes do Sul cresceu de R$ 12,6 bilhões para R$ 13,4 bilhões. Entre as 500 pequenas e médias listadas na edição, pelo menos 100 puderam festejar um crescimento superior a 25% no faturamento. Na composição do ranking, o destaque foi o Paraná, que emplacou 180 empresas entre as emergentes – bem mais do que no ano passado, quando ficou com 168 representantes. Ao mesmo tempo, aproximou-se do Rio Grande do Sul, que agora tem 192 companhias, oito a menos que em 2014. Santa Catarina participa com 128 empresas.

COMO É FEITO O RANKING

Critério de classificação

O ranking de AMANHÃ e PwC utiliza como critério de classificação um indicador exclusivo, o Valor Ponderado de Grandeza (VPG), que resulta da soma ponderada de Patrimônio Líquido (com peso de 50%), Receita Líquida (40%) e Resultado Líquido (lucro/prejuízo), com peso de 10%.

Foco no balanço

Por uma questão de credibilidade, todas as informações trazidas pelo ranking das 500 Maiores do Sul são extraídas de uma única fonte: os balanços financeiros das empresas listadas. São examinadas tanto demonstrações contábeis de grupos quanto de empresas individuais. Pela regra, somente são considerados os balanços de empresas que sejam fechados na região Sul.

Regionalização

500 Maiores do Sul é um ranking empresarial que tem foco na região Sul. Além do ranking geral, que abrange toda a região, também é desdobrado em rankings específicos para cada um dos três Estados: Paraná, Santa Catarina e Região Sul.

PREMIAÇÃO

A cerimônia de premiação das empresas vencedoras será realizada durante um coquetel no dia 5 de novembro às 19h, na Fiergs, em Porto Alegre. Serão agraciadas as 25 maiores companhias de cada Estado, além de 30 destaques no desempenho em diversos indicadores, entre eles: a maior empresa; a maior receita líquida; o maior lucro líquido; o maior patrimônio líquido; a maior capitalização; maior capital de giro próprio; e a maior liquidez.

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