Segunda-feira, 29 de setembro de 2025

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Brasil Presidente do Tribunal Superior Eleitoral pede que Polícia Federal investigue ataque hacker ao sistema

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Barroso fala sobre a demora de 3 horas na apuração de votos.

Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil
"Desinformação ainda é uma preocupação grande", disse Barroso.(Foto: EBC)

O presidente do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), Luís Roberto Barroso, pediu nesta segunda-feira (16) que Polícia Federal investigue o ataque hacker ao sistema do tribunal. Durante coletiva de imprensa no início da noite desta segunda, Barroso disse que há suspeitas de articulação de grupos para desacreditar o sistema de votação.

Barroso falou sobre o primeiro turno das eleições municipais de 2020 e abordou o fluxo de apuração e o processamento do grande volume de dados feito pelo TSE para informar o resultado das eleições. A totalização dos votos do primeiro turno das eleições foi finalizada às 23h55 de domingo (15). O presidente do TSE reiterou que o atraso de três horas na divulgação dos resultados ocorreu devido a uma falha em um computador.

Ataque com múltiplos acessos

No domingo, durante o horário da votação, o sistema de informática do TSE foi alvo um ataque de múltiplos acessos. No entanto, o ataque foi neutralizado pelo sistema de defesa e não houve vazamento de dados, segundo o tribunal.

As tentativas de invasão foram feitas por meio de servidores localizados no Brasil, Estados Unidos e Nova Zelândia. Esse sistema não tem relação com a apuração dos votos, que ocorre por meio de uma rede privada.

No mesmo dia, foram divulgados na internet dados pessoais de ex-servidores e ex-ministros. Segundo o presidente, os dados são antigos e foram liberados em sites da internet para tentar desacreditar a segurança da votação.

“Os dados vazados tinham mais de dez anos de antiguidade e divulgação foi feita no dia das eleições para procurar causar impacto e trazer a impressão de fragilidade no sistema. Ao mesmo tempo que esses dados foram vazados, milícias digitais entraram imediatamente em ação tentando desacreditar o sistema. Há suspeitas de articulação de grupos extremistas que se empenham em desacreditar as instituições, clamam pela volta da ditadura, e muitos deles são investigados pelo STF”, afirmou.

Sobre o atraso de três horas na divulgação dos resultados, Barroso disse que a Oracle, empresa responsável pelo computador que apresentou defeito, será acionada para tentar resolver o problema para o segundo turno.

A forma de totalização (soma dos votos) centralizada no TSE vai continuar no segundo turno. Nas eleições passadas, a totalização era feita pelo tribunais regionais eleitorais e foi alterada por motivos de segurança e de custos.

Atraso

O presidente do TSE disse ainda no domingo (15) que uma falha em um computador havia provocado atraso na divulgação dos resultados da apuração do primeiro turno. Por volta das 21h40 de domingo, cerca de 63% dos votos tinham sido computados. A finalização ocorreu às 23h55 .

Segundo as primeiras informações do ministro, os dados dos tribunais regionais eleitorais foram recebidos pelo tribunal, mas ocorreu uma falha no processador de um supercomputador e foi preciso fazer a reparação. Conforme Barroso, o atraso não trouxe prejuízo para o resultado das eleições, porque o problema estava somente na divulgação.

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