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Política Lula admite corrupção na Petrobras e diz que orçamento secreto é “escárnio”

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Lula afirmou que polarização, quando se dá em torno de diferença de ideias, é saudável.

Foto: TV Globo/Divulgação
Campanha de Lula avalia que autocrítica sobre corrupção era necessária para atrair classe média. (Foto: TV Globo/Divulgação)

O ex-presidente e candidato do PT à Presidência da República, Luiz Inácio Lula da Silva, admitiu nesta quinta-feira (25), em entrevista ao Jornal Nacional, da TV Globo, erros da ex-presidente Dilma Rousseff na economia. Ele ainda chamou o orçamento secreto de “escárnio” e disse que quer pacificar o País.

Lula falou sobre pacificar o País quando foi questionado sobre o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST). Ao dizer que o MST não é mais o mesmo de 30 anos atrás, ele emendou com uma fala de que fazendeiros apoiam Bolsonaro porque o presidente está facilitando acesso a armas de fogo no campo. Mas, segundo Lula, arma não é a solução. Foi quando ele disse que quer pacificar o País.

“O MST está fazendo uma coisa extraordinária, está cuidando de produzir, não sei se você sabe, o MST hoje tem várias cooperativas, o MST é o maior produtor de orgânicos do Brasil você tem que visitar uma cooperativa do MST. Vai ver que aquele MST de 30 anos atrás não existe mais. Agora, o Bolsonaro está ganhando do fazendeiro porque está liberando arma, tem gente que acha que é bom ter arma em casa, que acha que é bom matar alguém, não, o que nós queremos é pacificar esse País”, disse Lula.

Erros de Dilma

Questionado se adotaria a política econômica de seus mandatos ou se aplicaria ideias do governo Dilma Rousseff, sua aliada e sucessora, Lula reconheceu erros da gestão da ex-presidente.

“Eu acho que a Dilma cometeu equívoco na questão da gasolina, ela sabe que eu penso isso. Acho que cometeram equívoco na hora que fizeram 540 bilhões de desoneração e isenção fiscal de 2011 a 2040, sabe”, disse Lula.

Orçamento secreto

Outro tema tratado na entrevista foi o orçamento secreto. Lula chamou a prática de “escárnio”. “Hoje não é só o presidente da república, não. Os governadores do Estado estão refém dessas emendas secretas também. Porque antigamente o deputado ia conversar com o governador pra fazer a aplicação de verba. Hoje os deputados não conversam mais. Tem deputado liberando duzentos milhão, cento e cinquenta milhões, cem milhões. Isso é um escárnio. Isso não é democracia”, argumentou Lula.

Polarização

O ex-presidente afirmou que polarização política é diferente de estímulo ao ódio. Ele disse que polarização, quando se dá em torno de diferença de ideias, é saudável.

“Agora, quando você tem democracia e quando você tem mais que um disputando, a polarização é saudável. Ela é importante, ela é estimulante, ela faz a militância ir pra rua, carregar bandeira. O que é importante é que a gente não confunda a polarização com o estímulo ao ódio. Eu me dou muito bem com o PSDB, que foi meu principal adversário durante tanto tempo”, disse Lula.

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