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Saúde Taxa de mulheres que vivem com os pais nos Estados Unidos é a maior desde 1940

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Cena de “Como Viver Com Seus Pais”, série americana que ilustra tendência do país. (Crédito: Reprodução)

A porcentagem de mulheres jovens que vivem nas casas de seus pais ou parentes nos Estados Unidos subiu à sua mais alta marca desde 1940, enquanto as mulheres da geração milênio postergam casamentos, concluem cursos superiores ou encaram a alta no custo de vida.

Uma análise do Pew Research Center sobre dados do serviço de recenseamento dos EUA constatou que 36,4% das mulheres entre os 18 e os 34 anos viviam com os pais ou parentes em 2014. Em 1940, 36,2% das mulheres dessa faixa etária viviam com suas famílias. O mundo mudou muito para as mulheres, porém, a despeito “desse retorno ao passado em termos estatísticos”, diz Richard Fry, economista sênior do Pew.

Fry diz que as mulheres jovens agora optam por continuar morando com a família porque a probabilidade de que se casem dentro dessa faixa etária é 50% menor do que em 1940, e a probabilidade de que tenham educação superior é muito maior.
Outras forças econômicas, como a crescente dívida educacional, o custo de vida mais alto e as incertezas econômicas, também afetam o resultado.

Casey Ballard estava vivendo sozinha em Portland, Oregon, mas o aluguel consumia dois terços de sua renda e ela estava interessada em mudar de carreira. Voltar para a casa de seus pais, na Califórnia, permitiu que tentasse um trabalho como professora substituta e começasse a se preparar para uma carreira como professora em período integral.

“Havia um sentimento de frustração e de me sentir fracassada”, ela diz, sobre a decisão de voltar para casa. “Mas o meu lado lógico logo se manifestou e disse que eu estava só sendo responsável financeiramente.”

Historicamente, a proporção de homens jovens que vivem com os pais é maior que a de mulheres jovens, e forças econômicas e culturais semelhantes mantêm um número cada vez maior de homens na casa de seus pais. Mas o percentual de homens jovens que vivem com os pais atualmente, 42,8%, continua abaixo dos 47,5% que prevaleciam em 1940.

Casamentos tardios.

A porcentagem de homens e mulheres jovens que vivem com suas famílias caiu depois de 1940 porque mais mulheres entraram para a força de trabalho que, como um todo, se expandiu, e o número de casamentos cresceu.

Mas, embora o casamento costumasse ser o acontecimento singular que provocava a saída da casa da família, agora ele vem acontecendo mais tarde a cada geração – isso quando acontece. A idade média de casamento é atualmente de 27 anos para as mulheres, ante 21,5 anos em 1940. Para os homens, é de 29,3 anos, ante 24,3 anos em 1940.

Os homens e mulheres jovens começaram a se manter em casa, ou a voltar para lá, em ritmo mais rápido depois de 2000, tendência que cresceu rapidamente com a incerteza econômica trazida pelo colapso do mercado da habitação pela recessão do final dos anos 2000 nos EUA.

Embora o retorno para casa, entre os jovens adultos, seja claramente resultado de pressões econômicas, o problema, segundo Fry, não é o emprego. “O mercado de trabalho melhorou significativamente [para esse grupo].”

Outro fator na mudança, diz Fry, é a crescente diversidade étnica nessa faixa etária, que colocou em jogo tradições culturais de viver por mais tempo com os pais e parentes.

“Não acho que seja tão ruim quanto as pessoas dizem”, confessa Stacey Sholes, 26, que voltou para a casa de seus pais em Fresno, Califórnia, oito meses depois de deixar a faculdade em São Francisco e de arrumar emprego em Los Angeles. Há solavancos, como quando ela não arruma o quarto ou não dá notícias aos pais regularmente. Mas, em geral, é reconfortante viver com a família. “É um bom lugar para uma parada enquanto decido o que fazer com a minha vida.”

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