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Porto Alegre Banco Mundial investe R$ 400 milhões na revitalização do Centro de Porto Alegre

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Da esquerda para a direita: Cristiano Vilhalba Flores, Rodrigo Sousa Costa, Sabrina Leal e Irio Piva

Foto: Sérgio Gonzalez
Da esquerda para a direita: Cristiano Vilhalba Flores, Rodrigo Sousa Costa, Sabrina Leal e Irio Piva. (Foto: Sérgio Gonzalez)

Porto Alegre está prestes a viver uma transformação sem precedentes em sua área mais simbólica. Com investimento de R$ 400 milhões viabilizado pelo Banco Mundial, a prefeitura dará início a um plano de revitalização do Centro Histórico, que contempla melhorias em mobilidade urbana, sistema viário, espaços públicos, patrimônio histórico e desenvolvimento econômico-social. Os recursos serão aplicados ao longo dos próximos cinco anos.

O anúncio foi feito pelo secretário de Planejamento e Assuntos Estratégicos, Cezar Schirmer, durante o evento Tá na Mesa, promovido pela FEDERASUL. “Vamos fazer uma revolução econômica em Porto Alegre. O Centro Histórico será resgatado como espaço de convivência, cultura e desenvolvimento”, afirmou.

A iniciativa integra o programa Centro+4D, que também abrange o Quarto Distrito e tem como objetivo enfrentar os desafios urbanos e sociais dessas regiões. A proposta é tornar o centro mais atrativo para moradores, empreendedores e turistas, com ações que vão desde a requalificação do mobiliário urbano até o estímulo à economia criativa.

Durante o evento, o presidente do CDL POA, Irio Piva, apresentou uma pesquisa inédita que traça um retrato detalhado das percepções da população sobre o Centro Histórico. O estudo ouviu moradores, ex-moradores, comerciantes e frequentadores ocasionais. Os dados revelam que, apesar da queda na frequência causada por insegurança (33,2%), sujeira (29,6%) e saída de empresas (15,3%), o apego afetivo à região permanece forte: 52,7% das associações espontâneas foram positivas, com destaque para o Mercado Público e a riqueza cultural local.

Entre as melhorias mais desejadas estão o reforço no policiamento noturno (42%), mais limpeza (32,4%) e o retorno de atividades culturais (27,6%). A pandemia e as enchentes de 2024 também contribuíram para o esvaziamento comercial e residencial da região.

Sabrina Leal, fundadora da In Locco Pesquisas e responsável pelo levantamento, destacou que o estudo reflete o sentimento da cidade. “Moradores de todas as regiões querem ver o Centro Histórico pulsando novamente, com vida, cultura e segurança.”

O presidente da FEDERASUL, Rodrigo Sousa Costa, reforçou a importância de um plano integrado para o futuro do centro. “Revitalizar esse território é devolver aos porto-alegrenses o orgulho e a sensação de pertencimento.”

Com apoio técnico do Banco Mundial e da Agência Francesa de Desenvolvimento, Porto Alegre inicia uma nova fase de planejamento urbano, com foco na inclusão, sustentabilidade e valorização da memória coletiva. O coração da cidade volta a bater forte — e promete inspirar outras capitais brasileiras. (Gisele Flores)

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