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Mundo Governo venezuelano leva comitiva brasileira de esquerda para se contrapor à comitiva de Aécio

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O governo de Maduro afirma que a seca causada pelo fenômeno climático El Niño é a pior dos últimos 40 anos (Foto: Carlos Garcia Rawlins/Reuters)

O governo da Venezuela convidou uma delegação de políticos, intelectuais, blogueiros e ativistas brasileiros de esquerda para visitar o país e fazer um contraponto à comitiva liderada pelo senador Aécio Neves (PSDB-MG), que visitará líderes oposicionistas venezuelanos nesta quinta-feira (18).

Entre os convidados pelo presidente Nicolás Maduro estão o senador petista Lindbergh Farias, que declinou da oferta, o coordenador nacional do MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra), João Pedro Stédile, o escritor Fernando Morais, o ativista Pablo Capilé, dirigentes sindicais e professores universitários.

“Estamos aqui pra fazer este contraponto. O Aécio não tem moral pra falar de liberdade, muito menos de liberdade de imprensa, já que quando foi governador em Minas silenciou a imprensa e perseguiu jornalistas”, diz Kerisson Lopes, presidente do Sindicato dos Jornalistas de Minas Gerais.

Além do senador mineiro, que é presidente nacional do PSDB, a comitiva oficial do Senado conta com alguns dos principais líderes de oposição ao governo da presidenta Dilma Rousseff no Congresso, como Aloysio Nunes Ferreira (PSDB-SP), José Agripino (DEM-RN) e Ricardo Ferraço (PMDB-ES).

Missão

A viagem foi aprovada esta semana pela Comissão de Relações Exteriores do Senado. A ida da delegação à Venezuela é uma visita de solidariedade aos opositores que estão presos, acusados de incitar o uso de violência nos protestos contra o presidente no ano passado.

“Houve votação e deliberação do Congresso para irmos lá e ver os presos. Os direitos humanos e a liberdade são universais e não admitem negativas”, disse o senador Aloysio Nunes, ao citar um possível veto do governo venezuelano ao pouso do avião com os senadores brasileiros.

Na segunda-feira (15), o senador Aécio Neves disse, por meio de sua assessoria de imprensa, que a Venezuela não teria autorizado o pouso do avião. O senador afirmou que “havia dificuldades para autorização de pouso por ser uma aeronave militar”, mas que, se não fosse possível, o Senado encontraria outra forma de eles chegarem à Venezuela.

O tucano negou que a visita fosse uma “intromissão” em assuntos internos da Venezuela. O senador afirmou que o Congresso estava agindo em razão da “omissão” do governo Dilma Rousseff, que mantém relações com Maduro. “Não é uma intromissão, porque estaremos lá pregando aquilo que é essencial no mundo civilizado, que é o respeito à democracia e às liberdades”, disse.

Aécio também afirmou que a viagem atende a um pedido de Lilian Tintori, mulher do oposicionista venezuelano Leopoldo López, que está preso desde fevereiro de 2014. Ela esteve no Brasil no mês passado e se encontrou com diversos parlamentares. A visita fez parte de uma campanha internacional que pede a libertação do seu marido e de outros supostos presos políticos.

López está em greve de fome há 22 dias para pressionar o governo venezuelano a marcar a data das eleições parlamentares daquele país, o que, pela previsão inicial, deveria acontecer no segundo semestre. “Eu tenho dito que quando se fala em democracia e em liberdade não há que se respeitar fronteiras. Vamos, portanto, um grupo suprapartidário, de forma absolutamente respeitosa, dizer que na nossa região o tempo do autoritarismo já passou. É hora de fortalecermos a democracia e a democracia pressupõe respeito ao contraditório”, afirmou Aécio.

Voo

O presidente da Comissão de Relações Exteriores do Senado, senador Aloysio Nunes Ferreira, afirmou que como se trata de uma missão parlamentar, ele e o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), procuraram o ministro da Defesa, Jaques Wagner, perguntando se seria possível ceder um avião da FAB (Força Aérea Brasileira). O ministro encaminhou à Aeronáutica venezuelana o pedido de sobrevoo e pouso no país. A autorização veio na terça-feira (16) e Jaques Wagner foi ao Senado informar a Renan Calheiros.

O ministro explicou que para todos os voos em aviões militares há um protocolo a ser seguido. Uma das exigências é que no pedido esteja especificado o número de pessoas a bordo e qual a missão dos passageiros. O procedimento foi cumprido, incluindo a informação de que se tratava de visita a opositores do governo de Nicolás Maduro. (Folhapress)

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https://www.osul.com.br/governo-venezuelano-leva-comitiva-brasileira-de-esquerda-para-se-contrapor-a-comitiva-de-aecio/ Governo venezuelano leva comitiva brasileira de esquerda para se contrapor à comitiva de Aécio 2015-06-18
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