Terça-feira, 21 de maio de 2024
Por Redação O Sul | 29 de maio de 2019
Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.
O conflito, que parecia sem fim, deu lugar à tentativa de entendimento, ontem pela manhã. No Palácio da Alvorada, surpreendentemente, os presidentes dos três poderes resolveram marcar data para assinatura de um pacto a favor das reformas: 10 de junho. Haverá união de esforços em torno de uma agenda, incluindo as reformas da Previdência e tributária, o debate sobre pacto federativo, a melhoria da segurança pública e o empenho na desburocratização. Acendeu a luz do bom senso, sinalizando que prevalecerá o interesse público.
Descoberta
O presidente Jair Bolsonaro se convenceu: não precisa de palanque, mas de votos no Congresso. Foi o que o levou a deixar as rivalidades para outra ocasião.
Para sair do buraco
Os participantes do encontro no Palácio da Alvorada perceberam que vivem no mesmo país em que o diagnóstico é este: o crescimento econômico até dezembro abaixo de 1 por cento; o desemprego em alta, a população empobrecida, empresas endividadas e investimentos baixos. Sem uma reação conjunta, estará com pé na depressão.
Nada com nada
Bastaram duas horas de acompanhamento da sessão plenária pela TV Senado, ontem, para perguntar: de que planeta surgiram Suas Excelências e em que país pensam que moram? Não para um segundo o festival de obviedades, redundâncias, personalismos e ineficácias.
Sem contestação
Antes da votação do novo salário mínimo regional, ontem, no plenário da Assembleia Legislativa, deputados da oposição se sucederam na tribuna por uma hora e meia, atacando o reajuste de 3,4 por cento proposto pelo governo.
O deputado Edson Brum, da base aliada, jogou gasolina na fogueira, ao subir à tribuna. Apresentou dados comparativos sobre o aumento médio nos quatro anos de cada governo em relação ao salário nacional: Germano Rigotto (25 por cento); Yeda Crusius (11 por cento); Tarso Genro (14 por cento) José Ivo Sartori (26 por cento).
Governo não consegue unanimidade
Na votação sobre as indicações para presidência e cargos de diretoria do Banrisul, a oposição criticou por mais uma hora e meia. Depois, o painel eletrônico registrou 15 votos contrários: sete do PT, dois do PSL, dois do MDB, dois do PDT, um do PSDB e um do PSol. A aprovação obteve 31 votos. A crítica dos que votaram contra foi sobre o aumento do salário que os futuros dirigentes receberão.
Há pressa
Os projetos de privatização, que o Executivo entregou na Assembleia, serão aprovados. A única dúvida: antes ou depois do recesso de julho.
Salvar vidas
A construção do Centro de Oncologia do GHC (Grupo Hospitalar Conceição) é uma demonstração do dinheiro público bem aplicado. Iniciada em fevereiro de 2018, a obra está orçada em 75 milhões de reais e ainda faltam 38 milhões. O prédio, na rua Francisco Trein, terá sete andares e 94 leitos.
Estrutura exemplar
O GHC é a maior rede pública de hospitais do Sul do país, atendendo 100 por cento pelo Sistema Único de Saúde. Com oferta de 1 mil e 510 leitos, é responsável pela internação de 55 mil e 900 mil pacientes por ano. Com equipe de 9 mil e 584 profissionais, o Grupo é responsável por cerca de 1 milhão e 400 mil consultas e 33 mil cirurgias anuais. Em exames, o Grupo soma 4 milhões e 300 mil por ano.
Sintonia
Os diretores do Grupo Hospitalar Conceição são André Cecchini (superintendente); Francisco Zancan Paz (técnico) e Cláudio da Silva Oliveira (administrativo e financeiro).
Surpresas
O governo do Estado vai conhecendo o que é enfrentar votações em campo minado.
Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul.
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