Sábado, 11 de maio de 2024
Por adm | 31 de janeiro de 2020
A maioria da Assembleia Legislativa apoiou o governo na votação do pacote entregue a 13 de dezembro do ano passado. Com os projetos aprovados, a Secretaria da Fazenda começa a reter dinheiro no caixa. A tarefa agora será resolver os problemas financeiros acumulados e que levaram ao estado de calamidade financeira, decretado a 22 de novembro de 2016 e mantido até agora.
Nada fora do figurino
Na bolsa de previsões da Assembleia, o placar aponta para retirada do projeto sobre previdência dos policiais militares e aprovação dos demais, durante a convocação extraordinária.
A nota foi publicada por esta coluna na edição de segunda-feira e ontem confirmada.
Para sair do isolamento
Se o governo do Estado pedir ajuda do Instituto Brasileiro de Economia, órgão da Fundação Getúlio Vargas, poderá criar o Observatório de Política Fiscal. Será uma forma de buscar a colaboração dos que pagam impostos e sofrem as agruras do outro lado do balcão.
É preciso questionar falsas certezas do setor público, enxergar circunstâncias por outro ângulo e reformar conceitos preestabelecidos.
É só se antecipar
O Rio Grande do Sul deve dar o exemplo de democratização da instância pública. Sindicatos, associações, entidades representativas do capital e do trabalho precisam inferir no processo de reorganização de um estado falido. A parceria só pode se dar via construção do diálogo e do entendimento. Resume-se a uma obra pluralista de interlocutores para superar a crise.
Grande momento
São intensos os preparativos para a homenagem aos 90 anos de Pedro Simon, amanhã, a partir das 9 horas, no clube do Estádio Mariscão, Capão da Canoa. Convidados farão relatos rápidos sobre diferentes momentos de sua carreira: conquista do Polo Petroquímico, apelo pela anistia, campanha das Diretas Já, governador das estradas, ministro da expansão das fronteiras, defensor do Plano Real e cruzada pela ética.
Estilos próximos
O deputado Ernani Polo finaliza hoje a redação do discurso de posse na presidência da Assembleia Legislativa, que ocorrerá às 9h da próxima segunda-feira. Deverá fazer cobranças.
Em fevereiro de 2007, quando assumiu o mesmo cargo, o deputado Frederico Antunes bateu de forma direta: “A guaiaca da União está cheia e a dos entes federados cria mofo”. Completou com versos de José Retamozo: “Andaremos além das nossas horas / emponchados na luz desses exemplos / sob o batismo secular das auras / que conduziram as legiões de tauras.”
Laboratório de provas
Tática do governo federal: um assunto vaza ou é posto abertamente pelo governo. Diante das reações públicas, vai adiante ou fica esquecido.
Incógnita
A Organização dos Estados Americanos, sobre a qual não se ouve falar, cobra do governo brasileiro 11 milhões de dólares de mensalidades atrasadas. Primeiro, precisa mostrar onde anda e o que faz.
Subidas e descidas
Quando o derrotismo toma conta de um governo, já abdicou.
Preparativos
A 31 de janeiro de 1987, grande operação de limpeza, envolvendo 320 trabalhadores entre faxineiras, carpinteiros, pintores e eletricistas deixaram o Congresso pronto para a instalação da Constituição no dia seguinte.
Além de 300 jornalistas credenciados, mais 600, vindos de todos os estados e do exterior, acompanhariam as sessões.
Esperança
Com a Constituinte, a 1º de fevereiro de 1987, renascia o sonho do homem comum de viver numa sociedade confiável. Espertos encontrariam freio numa lei justa, cumprida com rigor e rapidez. Estamos ainda no meio do caminho.
Deu no site
“Ministério Público pede ao Tribunal de Contas da União para avaliar o uso de aviões da FAB por autoridades.”
Alguns confundem a gloriosa Força Aérea Brasileira com frota autônoma de boquinhas.