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Brasil A Agência Nacional de Aviação Civil já recebeu mais de 70 relatos de possíveis problemas com combustível

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Combustível adulterado pode ter causado danos e corrosões em tanques de combustível e em peças de pequenas aeronaves. (Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil)

A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) informou nesta terça-feira (14) que já recebeu 73 relatos de possíveis problemas com a adulteração da gasolina de aviação.

Na semana passada, a GloboNews revelou relatos de pilotos de que um possível combustível adulterado pode ter causado danos e corrosões em tanques de combustível e em peças de pequenas aeronaves, além de vazamentos.

Por causa do possível combustível adulterado, muitos pilotos estão se negando a levantar voo.

O mapeamento tem sido realizado pela Anac em parceria com a Associação de Pilotos e Proprietários de Aeronaves (Aopa) e com outras instituições do setor. Após as suspeitas de adulteração do combustível, a Petrobras decidiu suspender a oferta de gasolina de aviação importada.

A Anac também informou que aguarda os resultados da investigação da Agência Nacional de Petróleo (ANP) para identificar as causas e a extensão da possível contaminação de alguns lotes de gasolina de aviação.

A Anac esclarece que o combustível de aviação investigado só é utilizado na aviação de menor porte (mono ou bimotor) e não afeta as aeronaves que atendem voos regulares de passageiros. Cerca de 12 mil aviões usam o combustível suspeito.

Toda gasolina de aviação distribuída no País é importada. A produção era nacional e feita pela Petrobras, mas foi interrompida em 2018 por causa de obras na planta da empresa em Cubatão, no litoral paulista. As obras, no entanto, estão atrasadas por causa da pandemia do coronavírus.

Suspensão de oferta

A Petrobras decidiu interromper “preventivamente” o fornecimento de um lote de gasolina de aviação importada após testes realizados em seu centro de pesquisas, o que impactou também a BR Distribuidora e fez a empresa suspender temporariamente a comercialização do produto.

Em comunicado no último sábado (11), a Petrobras disse ter identificado um lote do produto com “teor de compostos aromáticos diferente dos lotes até então importados”, embora dentro dos requisitos de qualidade exigidos pela reguladora ANP.

A Petrobras informou que estuda a hipótese da variação da composição química “ter impactado os materiais de vedação e revestimento de tanques de combustíveis de aeronaves de pequeno porte”, mas ressalvou que ainda não há diagnóstico completo que permita assegurar essa relação de causa e efeito, segundo a Reuters.

Na segunda (13), a BR Distribuidora disse que suspendeu a comercialização de gasolina de aviação porque tem a Petrobras como única fornecedora.

“Em que pese o produto estar dentro das especificações da ANP e certificado pelo fornecedor, a BR está suspendendo preventivamente a comercialização de AVGAS e recomendando que os revendedores de produtos de aviação e demais clientes também suspendam, temporariamente, a comercialização do produto, até que mais informações estejam disponíveis e haja orientações específicas pelos órgãos reguladores.”

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