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Brasil A Agência Nacional de Vigilância Sanitária autoriza dois novos estudos clínicos para o coronavírus

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Pesquisa de drogas contra a doença se mostrou mais difícil do que a de vacina. (Foto: Reprodução)

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) autorizou dois novos estudos clínicos para a Covid-19 por meio de portaria publicada no Diário Oficial da União de quarta-feira (24). Os testes são focados em tratamentos com os medicamento remdesivir associado tocilizumabe e ruxolitinibe.

O estudo com remdesivir com tocilizumabe será realizado com 105 pacientes hospitalizados com pneumonia grave causada pelo novo coronavírus. A autorização foi solicitada pela empresa PPD Pesquisa Clínica.

Segundo a Anvisa, o estudo será randomizado (pacientes aleatoriamente distribuídos em grupos, em que um receberá a combinação dos dois medicamentos e outro receberá remdesivir com placebo), duplo-cego (examinador e examinado não saberão quem recebeu os dois medicamentos combinados) e multicêntrico (em mais de uma instituição).

O remdesivir é um dos principais medicamentos estudados para o tratamento de pacientes com a Covid-19. Uma pesquisa divulgada na revista Nature neste mês apontou resultados promissores para reduzir a carga viral e evitar danos aos pulmões de macacos infectados.

O outro estudo testará o medicamento ruxolitinibe no combate à “tempestade citocinas” (reação imunológica exagerada) associada à Covid-19 em 60 pacientes. Ele também será duplo-cego, multicêntrico e randomizado (controlado com placebo) e foi solicitado pelo grupo farmacêutico Novartis.

Produtos de limpeza

Com a pandemia de Covid-19, muitas pessoas começaram a ter uma preocupação maior em investir em produtos de limpeza. Tais substâncias, porém, demandam uma certa atenção por parte dos consumidores. A Anvisa emitiu um alerta sobre os cuidados com esses produtos. Além da intoxicação, a agência também chama a atenção para o fato de nem todos serem realmente eficazes contra o coronavírus.

De acordo com a agência, estudos mostram que desinfetantes domésticos comuns, incluindo sabão ou uma solução diluída de alvejante, podem desativar o coronavírus em superfícies, uma vez que o vírus tem uma camada protetora de gordura que é destruída por esses produtos.

Os produtos alternativos ao álcool 70%, e que podem ser utilizados para desinfecção de objetos e superfícies, são hipoclorito de sódio a 0,1% (concentração recomendada pela OMS); alvejantes contendo hipoclorito (de sódio, de cálcio) a 0,1%; dicloroisocianurato de sódio (concentração de 1,000 ppm de cloro ativo); iodopovidona (1%); peróxido de hidrogênio 0,5%; ácido peracético 0,5%; quaternários de amônio, por exemplo, o cloreto de benzalcônio 0,05% e compostos fenólicos e desinfetantes de uso geral aprovados pela Anvisa.

A agência destaca que, na maioria dos casos, os desinfetantes levam de cinco a dez minutos de contato para inativar microrganismos. “Após a aplicação do produto, é necessário esperar esse tempo para que ele faça efeito. Portanto, não é recomendada a limpeza imediata da superfície logo após o uso do desinfetante, dando o prazo suficiente para a destruição do vírus” explica a Anvisa na nota.

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https://www.osul.com.br/a-agencia-nacional-de-vigilancia-sanitaria-autoriza-dois-novos-estudos-clinicos-para-o-coronavirus/ A Agência Nacional de Vigilância Sanitária autoriza dois novos estudos clínicos para o coronavírus 2020-06-25
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