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Brasil Anulação da condenação de Lula está nas mãos do ministro do Supremo Celso de Mello

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Julgamento decidirá se Sérgio Moro foi ou não parcial ao condenar Lula (foto). (Foto: EBC)

O julgamento na Segunda Turma do STF (Supremo Tribunal Federal) que decidirá se o ministro da Justiça e Segurança, Sérgio Moro, foi ou não parcial ao condenar o ex-presidente Lula está nas mãos do ministro Celso de Mello.

A previsão no Supremo é que Gilmar Mendes e Ricardo Lewandowski votarão a favor do petista, e Cármen Lúcia e Edson Fachin, contra. Entre os ministros que costumam votar na defesa da Lava Jato, a sensação é de que Celso votará favor do petista. Caso a previsão se concretize, o caso do triplex será anulado e Lula, solto.

Entrevista 

Lula da Silva concedeu uma entrevista exclusiva ao canal russo RT (Russia Today) em que fala sobre os últimos acontecimentos sobre sua situação e sobre o cenário político internacional. O primeiro assunto abordado na entrevista foi a recente polêmica em torno de sua progressão de pena, quando 15 procuradores da Operação Lava-Jato enviaram à Justiça, no final do mês de setembro, um pedido para que Lula cumprisse regime semiaberto a partir deste momento.

Para muitos analistas, essa teria sido mais uma estratégia política da Lava-Jato, uma vez que a operação está sofrendo diversas derrotas tanto no legislativo quanto no Supremo Tribunal Federal. Questionado sobre o por quê de recusar a liberdade, Lula foi categórico.

“Eu não recuso minha liberdade. Se tem uma coisa que eu quero na vida é ir para minha casa, viver com meus filhos e minha família. O que eu não posso aceitar é a tese de que eu estou assistindo uma progressão porque eu cometi um crime e já cumpri 1/6 da pena”.

Lula afirma que pretende deixar a sede da Polícia Federal, em Curitiba (PR), “com a minha inocência 100% comprovada. Eu não estou desafiando a Justiça. Eu estou desafiando um juiz que mentiu no meu julgamento, que foi o Moro, um procurador que mentiu na acusação [Deltan Dallagnol] e os que contaram mentira no inquérito”, disse o ex-presidente.

Lula falou que caso ele aceitasse a progressão, seria o mesmo que admitir que cometeu o crime do qual é acusado. “Eu não cometi crime nenhum, quem cometeu foi quem me condenou. Estou brigando pela minha inocência.”

Durante a entrevista, Lula também citou o recém lançado livro de Rodrigo Janot, ex-procurador-geral da República. “Nada menos que tudo” é um livro de memórias do ex-procurador, coescrito pelos jornalistas Jaílton de Carvalho e Guilherme Evelin.

Lula recorreu à parte em que Janot denuncia a obsessão dos procuradores de Curitiba por sua figura e as manobras que fizeram para que uma de suas acusações fossem fundamentadas. “O objeto de desejo chamado Lula”, destaca o ex-presidente durante a entrevista, ao citar um trecho do livro.

“Eu era uma espécie de Copa do Mundo para a Lava-Jato. Eles queriam me conquistar. Era uma obsessão me trazer para Curitiba por interesses políticos”, pontua. “Resolveram utilizar o Poder Judiciário para me transformar no que estão me transformando”.

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https://www.osul.com.br/a-anulacao-da-condenacao-de-lula-esta-nas-maos-do-ministro-do-supremo-celso-de-mello/ Anulação da condenação de Lula está nas mãos do ministro do Supremo Celso de Mello 2019-10-07
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