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Brasil A Associação Brasileira de Imprensa entrará com uma notícia-crime no Supremo após Bolsonaro tirar máscara em entrevista para dizer que está com coronavírus

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Ideia é ampliar o mercado de defesa americano para o Brasil. (Foto: Isac Nóbrega/PR)

A Associação Brasileira de Imprensa divulgou uma nota, no fim da tarde desta terça-feira (7), em que diz que vai protocolar uma notícia-crime no Supremo Tribunal Federal contra Jair Bolsonaro (sem partido). Segundo a entidade, o presidente cometeu crimes ao dar entrevistas e tirar a máscara – próximo a jornalistas – para anunciar que está com Covid-19.

“O presidente Jair Bolsonaro continua agindo de forma criminosa e pondo em risco a vida de outras pessoas. Nesta terça-feira, rompendo o isolamento recomendado pelos médicos, recebeu jornalistas de veículos que considera alinhados com suas políticas para informar pessoalmente que está contaminado com o coronavírus. Na ocasião, o presidente esteve próximo dos jornalistas e chegou a retirar a máscara.”

Segundo a nota, assinada pelo presidente Paulo Jeronimo, Bolsonaro infringiu dois artigos do Código Penal:

– Perigo de contágio de moléstia grave, artigo 131: “Praticar, com o fim de transmitir a outrem moléstia grave de que está contaminado, ato capaz de produzir o contágio”. Pena: reclusão, de um a quatro anos, e multa.”

– Perigo para a vida ou saúde de outrém, art. 132, que prevê pena de detenção de três meses a um ano para quem expuser “a vida ou a saúde de outrem a perigo direto e iminente”.

“Não é possível que o país assista sem reação a sucessivos comportamentos que vão além da irresponsabilidade e configuram claros crimes contra a saúde pública. ABI vai ingressar com uma notícia-crime no Supremo Tribunal Federal contra o presidente”, acrescenta a nota.

Suspensão das coberturas

Em Brasília, o Sindicado dos Jornalistas Profissionais do Distrito Federal (SJP-DF) pediu às empresas jornalísticas que suspendam a cobertura presencial no Palácio do Planalto. A entidade afirma que o objetivo da medida é proteger os profissionais de imprensa que atuam no local.

Desde 25 de maio, jornalistas do Grupo Globo deixaram a cobertura diária na residência oficial do Palácio da Alvorada por falta de segurança após agressões de apoiadores do presidente. Profissionais dos jornais Folha de S.Paulo e O Estado de S. Paulo também adotaram a medida.

O sindicato afirma que vai pedir às empresas que “testem e afastem todos os profissionais que estiveram expostos, nos últimos 10 dias, às coberturas que tiveram contato com o presidente da República e quaisquer membros do Executivo”.

A entidade disse que vai cobrar do Ministério das Comunicações a divulgação de informações do governo federal sem expor os profissionais da imprensa a risco. O sindicato afirma que “caso haja teste positivo em jornalistas, com a possibilidade dada a partir de tais contatos, não descartamos acionar o presidente da República na Justiça”.

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