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Brasil A confiança do consumidor brasileiro recuou em abril

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Os dados foram divulgados pela FGV. (Foto: Agência Brasil)

O ICC (Índice de Confiança do Consumidor), divulgado nesta terça-feira (24) pela FGV (Fundação Getulio Vargas), recuou 2,6 pontos em abril, ao passar de 92 para 89,4 pontos. Na comparação com o mesmo período do ano anterior, apresenta alta de 7,2 pontos e se mantém positivo em médias móveis trimestrais.

“A queda da confiança em abril é uma devolução de mais da metade da alta do mês anterior. Consumidores de todas as classes de renda se sentem menos otimistas em relação à situação econômica nos próximos meses, influenciados em parte pela redução das suas expectativas sobre o mercado de trabalho”, afirmou a coordenadora da Sondagem do Consumidor, Viviane Seda Bittencourt.

Em abril, tanto as avaliações sobre a situação atual quanto as expectativas em relação aos próximos meses pioraram. O ISA (Índice de Situação Atual) caiu 2,3 pontos, para 76,3 pontos, e o IE (Índice de Expectativas) recuo 2,5 pontos, ao passar de 101,5 pontos para 99 pontos.

Entre os quesitos que integram o ICC, a maior contribuição para a queda da confiança no mês foi dada pelo indicador que mede o otimismo com relação à economia nos meses seguintes, que caiu 7,3 pontos ao passar de 118 para 110,7 pontos, o menor nível desde agosto de 2017 (105,7).

Em relação à avaliação dos consumidores sobre o momento, o indicador que mede o grau de satisfação atual com a economia recuou 1,1 ponto, para 83,3 pontos, enquanto o indicador que mede a situação financeira das famílias caiu 3,4 pontos, para 69,8 pontos.

Em relação às perspectivas futuras, tanto o indicador que mede a situação financeira das famílias quanto o ímpeto de compras de bens duráveis se mantiveram relativamente estáveis na margem. A análise por classes de renda reforça o resultado volátil que tem se apresentado o ICC nos últimos meses. Houve queda da confiança em todas as classes de renda, exceto para as famílias com renda entre R$ 2.100,01 e R$ 4.800.

O destaque negativo ocorreu na classe de renda com menor poder aquisitivo (renda familiar de até R$ 2.100 mensais), cujo índice caiu 14,1 pontos, influenciando a queda da confiança em abril. Para esses consumidores, houve piora da satisfação sobre a situação financeira no momento e redução do otimismo em relação à economia, às finanças pessoais, intenção de compra de bens duráveis e emprego.

Inflação

A expectativa mediana dos consumidores brasileiros para a inflação nos 12 meses seguintes recuou em relação ao mês anterior ao passar de 5,3% para 5%, o menor nível desde agosto de 2007 (4,9%). Em comparação com o mesmo período no ano anterior, houve recuo de 2,5 pontos percentuais, segundo a FGV.

Na distribuição por faixas de inflação prevista, 47,1% dos consumidores projetaram valores dentro dos limites de tolerância (3% – 6%) da meta de inflação de 4,5% estabelecida pelo Conselho Monetário Nacional para este ano. A proporção de consumidores indicando inflação abaixo do limite inferior (3%) permaneceu estável, em 23,5% do total. O intervalo mais citado pelos consumidores foi aquele entre o limite inferior (3%) e a meta (4,5%), mencionado por 26,4% dos entrevistados.

A expectativa de inflação recuou em todas as faixas de renda, exceto para as famílias com renda acima de R$ 9.600, cuja inflação prevista mantém-se estável em 4% pelo quarto mês consecutivo. A maior queda ocorreu na faixa de consumidores com renda familiar até R$ 2.100, cujas expectativas de inflação passaram de 6,4% em março para 5,8% em abril, o menor nível desde setembro de 2007.

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https://www.osul.com.br/a-confianca-do-consumidor-brasileiro-recuou-em-abril/ A confiança do consumidor brasileiro recuou em abril 2018-04-24
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