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Geral A Justiça mantém a prisão da babá suspeita de dopar crianças no Maranhão

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A polícia não sabe a dose do remédio controlado que foi ministrado para as crianças. (Foto: Marcos Santos/USP Imagens)

A babá Gilvanny Raquel Silva, 23 anos, teve a prisão em flagrante convertida em preventiva pelo Tribunal de Justiça do Maranhão suspeita de dopar duas meninas gêmeas, de quatro anos, quando cuidava das crianças na casa delas, no município de São José de Ribamar, região metropolitana de São Luís. A conversão da prisão ocorreu em audiência de custódia ocorrida na terça-feira, no fórum de São Luís. As informações são do portal de notícias G1.

Gilvanny Raquel Silva deve permanecer no Complexo Penitenciário de Pedrinhas, em São Luís, onde está presa desde o dia do flagrante. Ela não possui passagem pela polícia e deve responder por tentativa de homicídio.

De acordo com a Polícia Civil, os pais das crianças e mais duas empregadas devem ser ouvidas. O objetivo é descobrir se ela já tinha usado o remédio controlado antes para dopar as crianças. As investigações devem ser encerradas em dez dias e estão sendo realizadas pela Delegacia do Aragaçy, localizada na Região Metropolitana de São Luís.

Peritos do Instituto Médico Legal (IML) devem ir ao hospital onde as crianças estão internadas, para realizar um exame de corpo de delito que deve detectar se elas corriam alto risco de morte por conta do medicamento. Segundo o hospital onde elas estão internadas, o estado de saúde delas é estável.

Entenda o caso

A babá Gilvanny Raquel Silva de Oliveira, de 23 anos, foi presa em flagrante no domingo (3) por suspeita de envenenar duas crianças gêmeas de quatro anos, no bairro Aragaçy em São José de Ribamar, na Região Metropolitana da capital. Após o crime, as vítimas foram internadas na UTI de um hospital particular em São Luís.

Em depoimento à polícia, a babá confessou que fez com as crianças ingerissem a medicação no sábado (1º) por volta das 21h, alegando que queria que ambas fossem dormir. Gilvanny trabalhava na casa das crianças há seis meses.

Os pais das meninas relataram à polícia que as filhas ficaram com as pernas sem força, cambaleando, logo depois de ingerirem a medicação controlada. A polícia não sabe a dose do remédio controlado que foi ministrado para as crianças. O frasco do remédio clonazepam de 2,5mg foi apreendido.

Eles disseram que suspeitaram que a babá teria ministrado algo diferente às filhas e a questionaram. A babá disse a eles que o remédio caiu do bolso e as garotinhas ingeriam sozinhas, mas, depois, para a polícia, ela admitiu que deu a medicação a elas”, disse o delegado Valter Wanderley, responsável pela investigação.

Segundo o delegado, durante depoimento, a babá admitiu que deu a medicação controlada, em gotas, para que as crianças dormissem, pois estava “estressada”, mas não tinha a intenção de matá-las.

 

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https://www.osul.com.br/a-justica-mantem-a-prisao-da-baba-suspeita-de-dopar-criancas-no-maranhao/ A Justiça mantém a prisão da babá suspeita de dopar crianças no Maranhão 2019-11-06
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