Sob a liderança de Kim Jong-un, o politburo realizou uma reunião de emergência e impôs um lockdown aos 200 mil habitantes da cidade fronteiriça de Kaesong. Desde então, ninguém mais tocou no assunto. O toque de recolher foi suspenso em meados de agosto. A Coreia do Norte não aparece nas estatísticas de coronavírus compiladas pela Universidade Johns Hopkins.
Como esses sinais mistos podem ser interpretados? Desde a crise do coronavírus ficou ainda mais difícil obter notícias da Coreia do Norte, pois a maioria dos estrangeiros deixou o país. Muitas embaixadas, incluindo a maioria das europeias, também retirou seus funcionários. A Embaixada da Alemanha, por exemplo, fechou em 9 de março.
Alguns países do Leste Europeu ainda têm presença diplomática em Pyongyang. “Não há planos de fechar a embaixada”, disse um porta-voz da representação polonesa à DW, acrescentando que as autoridades irão “acompanhar de perto os desdobramentos”.
A embaixada romena também comunicou que mantém suas atividades. Mas “familiares dos diplomatas e alguns outros funcionários voltaram para a Romênia em 9 de março”. Representantes da República Tcheca e da Bulgária também continuam na Coreia do Norte.
Em meados de agosto, o blog norte-coreano NK News relatou que a Suécia também retirou os funcionários da sua embaixada, o que teria consequências para os cidadãos alemães que estão sob cuidados da Suécia desde o fechamento da embaixada alemã. Não se sabe quantos são.